O governador Amazonino Mendes (PDT) afirmou aos policiais militares e presidentes de associações que no próximo dia 4 de abril […]

União: PMs reivindicam e governo do AM garante pagamento da data-base e das promoções

O governador Amazonino Mendes (PDT) afirmou aos policiais militares e presidentes de associações que no próximo dia 4 de abril o Governo irá pagar 8% da data-base atrasada e também formará uma nova Comissão de Promoção de Praças (CPP) para reavaliar as promoções dos policiais de acordo com o que determina a Lei nº 4.044/14, e desconsiderar o parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que pede o fim das promoções por tempo de serviço e do Quadro Especial de Acesso (QEA). Com essas garantias os policiais encerraram a Operação Defesa na tarde desta quinta-feira (15) após 20h de paralisação de policiais na capital e no interior.

Em reunião na sede do Governo com os presidentes da Associação de Praças do Estado do Amazonas (APEAM), Gerson Feitosa; Cabos e Solados, Igo Silva; Subtenentes, Sargento Pereirinha, o governador Amazonino Mendes aceitou as pautas de reivindicações dos praças como condição para encerrar o movimento de paralisação: nenhum policial militar que participou da Operação Defesa será perseguido dentro da corporação; o governo irá pagar 8% da data-base atrasada no próximo dia 4 de abril e parcelar os 30% restante de forma ainda a ser definida; o parecer da PGE que afeta as promoções dos policiais será ignorado e todas as próximas promoções serão regidas pela lei dos praças e contemplarão os “injustiçados” (policiais com mais de 25 anos de profissão e sem promoções).

“Ninguém aqui vai sofrer injustiças no meu governo. Todos que estão aqui esperando as promoções que lhes foi negada injustamente serão promovidos. Fizeram uma lei para não ser cumprida. Representantes falsos da política que só queriam enganar a polícia. Não cumpriram a lei. Eu vou cumprir e ainda farei mais”, declarou o governador para mais de dois mil policiais.

Operação Defesa

Desde as 19h de quarta-feira (14) os policiais militares começaram uma paralisação que durou mais de 20h e chegou ao fim com a reunião realizada com o governador na sede da Associação de Cabos e Soldados (ACS) na tarde de quinta.

De acordo com o presidente da APEAM, Gerson Feitosa, mais de mil policiais militares aderiram ao movimento de faltas coletivas na capital e no interior. Em Manacapuru e Parintins a APEAM afirma que as faltas foram de 100%. Na capital o 6º DIP, na Cidade Nova, o 3º DIP, no Petrópolis, o 7º DIP, no São Lázaro, tiveram 100% de paralisação. A informação, no entanto, é contestada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) que afirmou em nota que não houve paralisação.

“O que a Secretaria de Segurança não diz é que o serviço foi feito por oficiais e por policiais da área administrativa que trabalharam o dia todo e depois foram obrigado a montar serviço na rua das 19h de quinta às 8h do dia seguinte. Hoje pela manhã nós contamos apenas quatro viaturas nas ruas de Manaus. Nenhum policial trabalhou em Manacapuru nem em Parintins”, informou Feitosa.

 

*Com informações: Tribuna do Amazonas

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