O presidiário Edilson Borges Nogueira, 44, identificado como “Birosca” e apontado por investigações do Ministério Público (MP) e da Polícia […]

Um dos líderes do PCC, ‘Birosca’, é assassinado por detentos no interior de São Paulo

O presidiário Edilson Borges Nogueira, 44, identificado como “Birosca” e apontado por investigações do Ministério Público (MP) e da Polícia Civil como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi assassinado na manhã desta terça-feira (5), dentro do presídio de Presidente Venceslau, interior de São Paulo.

”Birosca” já integrou a chamada “sintonia final geral”, uma espécie de “diretoria” que, na hierarquia da facção criminosa, está situada logo abaixo de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado pelas autoridades como o líder máximo da facção.

Ao site UOL, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga a facção criminosa no oeste paulista, disse que Nogueira foi excluído da organização no início de 2017 porque sua mulher brigou com visitas no ônibus que as famílias usam para ir até o presidio.

Ainda de acordo com promotor – “A exclusão, com certeza, não foi a motivação, porque na penitenciária 2, local do crime, há outros ex-integrantes da facção, que foram excluídos e não há nenhum problema. Aconteceu alguma outra coisa e vamos investigar o que aconteceu,” afirmou.

Segundo informações da Polícia Civil, o detento foi morto durante o banho de sol, por volta das 9h10. Agentes penitenciários afirmaram à polícia que a ação foi “rápida e fatal” e que teve a participação de ao menos três presos, no raio 2 da penitenciária 2 da cidade.

Danilo Antonio Cirino Felix, 29, e Gilberto Souza Barbosa Silva, 46, também identificados como membros da facção, segundo investigações, foram identificados por agentes penitenciários como envolvidos no crime. Silva, conhecido como “Caveirinha”, teria golpeado Nogueira com um estilete, enquanto Felix, vulgo “Montanha”, o segurava pelo pescoço e prendia suas mãos.

Nogueira foi golpeado diversas vezes na região do tórax e no pescoço. Ele morreu na hora. As defesas de Felix e Silva não foram localizadas pelas equipes de reportagem.

Segundo a Polícia Civil, ambos foram autuados pelos crimes de homicídio qualificado. A direção do presídio informou à polícia que iria transferi-los à penitenciária 1 de Presidente Venceslau, para que não haja risco de retaliações.

 

*Com informações da fonte: Portal UOL

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