Após quatro dias desaparecido, um pastor evangélico da Assembleia de Deus Missão se apresentou à delegacia no fim da tarde […]

Pastor simula próprio sequestro e pede resgaste em bitcoin, afirma polícia

Após quatro dias desaparecido, um pastor evangélico da Assembleia de Deus Missão se apresentou à delegacia no fim da tarde desta quinta-feira (1º) e, segundo a polícia, Alexandre Geraldo dos Anjos, conhecido como Sandro, de 34 anos, confessou que simulou um sequestro. O fato aconteceu em São José dos Campos (SP).

Ainda conforme as informações, ele havia pedido um resgate de três bitcoins para a família – cada um está cotado em cerca de R$ 35 mil -, mas o valor não foi pago.

Sandro estava desaparecido desde a última segunda-feira (26), quando foi visto pela última vez no bairro Vista Verde, na zona leste da cidade, onde se encontrou com outro pastor.

De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o pastor se dirigiu até a delegacia de Igaratá e contou que havia sido sequestrado no início da semana, mas que tinha conseguido fugir do cativeiro. Mas, em depoimento, Sandro teria confessado que o sequestro era falso.

“Nós recebemos uma denúncia ontem [quinta], informando que o pastor tinha almoçado em um restaurante em Jacareí. Fomos até lá, pegamos a filmagem e vimos que ele [Sandro] estava tranquilo. Então, quando ele começou a contar a história do sequestro já desconfiamos e, ao pressioná-lo, ele revelou a mentira”, contou o delegado Neimar Camargo.

Conforme a autoridade policial, o pastor relatou que estava com dívidas e precisava de dinheiro para quitá-las. “Ele tinha pedido o pagamento de três bitcoins, mas como já desconfiávamos, a família não tinha pago”, explicou o delegado.

Segundo Camargo, o pastor teria comprado um chip de celular de um número de São Paulo e enviado mensagem para um amigo, pedindo que ele entrasse em contato com a família solicitando o resgate. Esse amigo não sabia que se tratava de um golpe.

Após ser ouvido, Sandro foi liberado. Ele deverá ser indiciado por estelionato – por criar uma fraude para conseguir dinheiro.

*Com informações da fonte: Portal G1

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