Metade dos policiais militares presos suspeitos de envolvimento na chacina do Ramal Água Branca, na última quarta-feira (21), já respondem a […]

Seis policiais presos suspeitos de chacina já respondem a processos na Justiça

Metade dos policiais militares presos suspeitos de envolvimento na chacina do Ramal Água Branca, na última quarta-feira (21), já respondem a processos na Justiça por diversos crimes: de processos que podem gerar perda da função pública a homicídios. As informações constam no e-Saj,  portal da Justiça do Amazonas.

De acordo com o e-Saj, o cabo Anderson Pereira de Souza responde por dois homicídios nos anos de 2020 e 2022. Quem também responde pelo mesmo crime é o também cabo da PM José Vandro Carioca Franco, fato ocorrido no município de Iranduba, em 2021.

Um processo que chama a atenção é o do cabo Stanrley Ferreira Cavalcante, que responde a um processo por agressão que pode culminar na perda de função pública. O crime teria ocorrido este ano. O processo está no início e caso condenado o servidor será expulso da Polícia Militar.

Ainda conforme o Portal da Justiça, o sargento Jonan Costa de Sena e o cabo Maykon Horara Feitoza Monteiro, respondem pelo crime de tortura ocorrido em 2020 e o também cabo Tharle Coelho Mendes responde por crime militar, não especificado, ocorrido em 2017.

Todos os 12 policiais estão presos temporariamente por 30 dias e na audiência de custódia desse domingo (25), o Tribunal de Justiça do Amazonas concedeu a transferência do Batalhão de Guardas, para o Batalhão da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), após os policiais denunciarem ameaças.

RELEMBRE O CASO

Os irmãos Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Máximo Gemaque, que tinham 33 e 31 anos, respectivamente, e o casal Alexandre do Nascimento Melo, 29, e Valéria Luciana Pacheco da Silva, 22 foram encontrados mortos dentro de um carro de locadoras, no Ramal Água Branca,  quilômetro 32, da Rodovia AM-010.

De acordo com informações da polícia, as vítimas estavam encapuzadas e amarradas. Um dos homens estava com olhos arrancados. No local, foram encontrados cápsulas de armas de diversos calibres.

Para os policiais que estavam no local, as vítimas foram mortas com requintes de crueldades. Elas provavelmente sabiam que iam ser mortas e antes de serem executadas sofreram tortura física e emocional.

Fonte: A Crítica

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