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PF investiga crimes eleitorais em residências e empresas ligadas a ex vice-governador do Amazonas
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Amor Fantasma, na manhã desta quarta-feira (30), em endereços ligados ao ex-vice-governador Henrique Oliveira, em Manaus. Os alvos foram sua ex-esposa e três empresas, que possuem um mesmo sócio em comum.
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Ao g1, o ex-vice-governador informou que está à disposição da Justiça “para mostrar que [a suspeita] se trata de um equívoco”, e que realizou a sua prestação de contas e “não tem nada a temer”.
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Segundo a PF, a Operação “Amor Fantasma” é destinada à repressão de possível crime de Caixa 2 eleitoral. As autoridades afirmam que a ex-esposa de Oliveira teria recebido alta quantia em dinheiro de um partido político, cerca de R$ 1,5 milhão, o qual foi repassado às empresas investigadas.
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Durante a ação, foram apreendidos os celulares dos envolvidos, computadores e documentos. O cumprimento do mandado de busca e apreensão busca coletar elementos indicativos de autoria e materialidade das supostas atividades ilícitas.
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O nome da operação “Amor Fantasma” é uma alusão à relação conjugal entre os principais alvos da ação da PF.
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Oliveira ocupou o cargo de vice-governador do estado de 2015 a 2017, quando a chapa formada por ele e o ex-governador José Melo foi cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder.
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Além de perderem os respectivos mandatos, Henrique e Melo foram condenados a oito anos de inelegibilidade. Entretanto, em 2019, uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) devolveu os diretos políticos ao ex-vice-governador.
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Nas eleições de 2022, Henrique se candidatou ao Governo do Amazonas pelo Podemos, mas terminou o pleito na sétima colocação, com 0,5% dos votos.
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O que diz Henrique Oliveira
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“Sei que houve uma operação de busca e apreensão de um celular, no apartamento da minha ex-mulher. Não encontraram nada, levaram o celular e a gente está à disposição da Justiça para mostrar que isso é mais um equívoco. Que a Justiça e a Polícia Federal estão corretas em desmascarar qualquer tipo de ilicitude que tenha acontecido. A nossa prestação de contas foi feita e nós não temos mais nada a temer”.
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Com informações G1 Amazonas
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