Manaus – A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e a Federação Amazonense de Futebol (FAF) formalizaram, nesta quarta-feira […]

Defensoria e FAF unem forças para levar cidadania ao futebol amazonense
Manaus – A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e a Federação Amazonense de Futebol (FAF) formalizaram, nesta quarta-feira (13), um termo de cooperação técnica para disseminar conhecimentos sobre direitos humanos, cidadania e acesso à justiça entre atletas, técnicos e comunidades esportivas.
A iniciativa inclui ações de educação em direitos e divulgação de informações sobre a proteção de crianças e adolescentes, parentalidade responsável e convivência familiar. As mensagens serão transmitidas durante jogos organizados pela FAF, alcançando torcedores e atletas, inclusive nas categorias de base.
O documento foi assinado pelo defensor público-geral Rafael Barbosa e pelo deputado estadual e presidente da FAF, Ednailson Rozenha, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE). Barbosa destacou que, por ser o futebol uma paixão no Estado, ele se torna um espaço ideal para promover cidadania e conscientização. “Essa é uma das parcerias mais relevantes que a Defensoria firmou nos últimos tempos, pois une família, futebol e, claro, uma boa disputa”, afirmou.
Rozenha reforçou que a cooperação levará orientação jurídica e ações educativas a todo o Amazonas, já que a FAF está presente em 90% dos municípios. “Aonde houver futebol no Estado, as ações dessa parceria estarão presentes, incluindo mais pessoas na cidadania e levando dignidade até os locais mais distantes do interior”, disse.
A primeira ação conjunta foi a divulgação da campanha “Meu Pai Tem Nome” em partidas de futebol masculino e feminino na capital e no interior. Voltada ao reconhecimento de paternidade ou maternidade — biológica ou socioafetiva —, a iniciativa oferece exames de DNA gratuitos, reforçando o direito de toda criança de ter o nome do pai em sua certidão.
Para a Defensoria, o projeto também reforça o compromisso com a interiorização dos serviços e a ampliação do acesso à justiça. “Queremos que estádios e campos sejam ambientes saudáveis, de autoestima, autoconfiança e integração social”, concluiu Barbosa.
(*) Com informações: Assessoria