O corpo do psicólogo Manoel Guedes Brandão Neto foi velado na manhã desta terça-feira (22), em Manaus. Dois homens foram […]

Corpo de psicólogo assassinado é velado em Manaus; suspeito foi solto após audiência de custódia
O corpo do psicólogo Manoel Guedes Brandão Neto foi velado na manhã desta terça-feira (22), em Manaus. Dois homens foram presos como suspeitos do assassinato, mas um deles foi solto na audiência de custódia.
Amigos e familiares se reuniram na Funerária São Francisco, bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus; de onde o corpo vai sair em cortejo até o local do sepultamento, no município de Iranduba, região metropolitana da capital amazonense.
Entre os parentes de Manoel, o irmão mais velho, Heraldo Brandão, falou com a imprensa no local. Ele informou que a linha de investigação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) indica que o assassinato pode ter sido um latrocínio, caso onde se mata a vítima para concluir o roubo.
“Pela forma como foi morto, estava sem os pertences dele todo, carteira, celular, relógio, tênis. Só estava com a chave da casa dele, pendurada nas calças. Levaram tudo dele e o laudo pericial diz que ele morreu estrangulado.” Comentou.
Até esta terça, dois homens foram presos pela PC-AM sob a condição de suspeitos da autoridade do crime, um identificado apenas como “Lourinho” e Adenilson Moraes, de 18 anos. Eles foram apresentados na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Os dois negaram a autoria. Lourinho passou por audiência de custódia e foi solto, o segundo suspeito aguarda ser ouvido pela Justiça.
“Informações que eu tenho é que no dia de hoje ainda iria acontecer a audiência de custódia dele e esse cara tem a possibilidade de ser solto também. Os dois correm risco de estarem na rua, espero que não, mas da forma que está se conduzindo, se forem soltos, depois fazerem novas vítimas”, lamentou Heraldo.
Adenilson Moraes foi preso durante o início da noite da segunda-feira, quando chegou à delegacia falou com a equipe da TV A Crítica e disse que “o Louro falou que o rapaz que morreu estava apalpando as partes [íntimas] dele. Aí o cara amanhece morto no outro dia, como fica isso? Eu não tenho nada a ver não”.
Manoel estava desaparecido desde o sábado (19), no domingo a família saiu em busca dele e o corpo foi encontrado na segunda-feira, cerca de 50 metros do local onde ele morava, em um matagal nos fundos da antiga penitenciária Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus. O corpo foi encontrado jogado no chão, de bruços e com a calça abaixada.
(*) Com informações: A Crítica