O Japão executou o líder e membros de um culto responsável pelo ataque com agente sarin no metrô de Tóquio há 23 […]
Japão executa líder e membros de culto religioso por atentado com sarin
O Japão executou o líder e membros de um culto responsável pelo ataque com agente sarin no metrô de Tóquio há 23 anos, que deixou 13 mortos e mais de 6 mil pessoas intoxicadas. O líder do grupo Aum Shinrikyo (“Verdade Suprema”, em japonês), Shoko Asahara, foi o primeiro deles.nnAos 63 anos, Chizuo Matsumoto, que adotou o nome Shoko Asahara, iniciou as execuções, anunciou à TV estatal NHK. Os demais 12 membros da seita estavam marcados para serem mortos em seguida.nn”Asahara era o cérebro e os outros 12 eram meros braços”, sustenta Taro Takimoto, da direção da Sociedade Japonesa pelo Culto à Prevenção e Recuperação, que foi vítima do ataque em 1995.nnO grupo Aum Shinrikyo era um culto religioso violento de ideologia apocalíptica cujos ritos tinham viés religioso sincrético, misturando elementos do cristianismo, budismo e hinduísmo. Seus integrantes defendiam confrontos com o Estado japonês como início do fim da civilização.nnEm 20 de março de 1995, os membros usaram guarda-chuvas com pontas afiadas para perfurar sacos cheios de agente sarin em estado líquido em cinco vagões do metrô em horário de pico de Tóquio.nn