Manaus- A Prefeitura de Manaus lança ofensiva contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar denúncia de pagamento […]
Vereador denuncia que David mira cargos na CPI com apoio de blogueiros pagos
Manaus- A Prefeitura de Manaus lança ofensiva contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar denúncia de pagamento em dinheiro vivo a portal de notícias. A CPI deve ser instalada na próxima semana na Câmara Municipal de Manaus e, na avaliação do vereador Marcelo Serafim (PSB), a gestão do prefeito David Almeida quer tomar para si os cargos de presidente e relator da Comissão e quer contar com apoio de blogueiros.
A declaração do parlamentar foi divulgada em vídeo nas redes sociais de Marcelo Serafim. “Vai ser instalada a CPI, o prefeito de Manaus tenta de todas as formas ficar com a presidência e a relatoria. Para quê? Para fazer com que essa CPI dê em pizza, nós estaremos denunciando isso”, afirmou o parlamentar.
Ainda no vídeo, Marcelo citou uma licitação que pretende priorizar recursos a blogueiros da cidade. “Agora, a gente vê aí, que há uma licitação para uma empresa contratada, para pagar até R$ 99 mil reais para ‘blogueiros’ que falem bem da Prefeitura. Essa é a Prefeitura de Manaus, ela precisa pagar para que falem bem dela e impede que a Câmara tente fiscalizar pelo pagamento de blogs em dinheiro vivo na sede da Prefeitura. Nós estaremos atentos”, criticou.
O vereador considerou a licitação uma “manobra” da gestão com a intenção de descredibilizar a CPI. Um dos objetivos da CPI será apurar um pagamento com dinheiro em espécie nas dependências da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom).
Ao todo, 14 parlamentares assinaram o requerimento pedindo a instauração da CPI.
Além de Marcelo Serafim, assinaram o requerimento os vereadores Caio André (União Brasil), William Alemão (Cidadania), Rodrigo Guedes (Progressistas), Capitão Carpê (PL), Elissandro Bessa (PSB), Jaildo Oliveira (PV), Raiff Matos (PL), Lissandro Breval (PP), Diego Afonso (União Brasil), Thaysa Lippy (PRD), Professora Jacqueline (União Brasil), Marcelo Serafim (PSB), Everton Assis (União Brasil) e Glória Carratte (PSB).
De acordo com o requerimento 5.107/2024, os atos podem caracterizar “improbidade administrativa e crimes decorrentes de suposto desvio de verbas públicas, em razão de pagamento em espécie a possíveis prestadores de serviços”.
Fonte: D24am