Trump acelera produção de mísseis em meio a temores de Terceira Guerra Mundial

O presidente Donald Trump, desde o início de seu segundo mandato, tem implementado mudanças significativas na política de defesa dos Estados Unidos, gerando preocupações sobre uma possível escalada militar global.

Uma das decisões mais notáveis foi a assinatura de uma ordem executiva que renomeia o Departamento de Defesa para “Departamento de Guerra”, uma designação que não era utilizada desde a Segunda Guerra Mundial. Trump justificou a mudança afirmando que a palavra “defesa” transmite uma postura excessivamente reativa, enquanto “guerra” reflete uma abordagem mais proativa, se necessário.

Além disso, o governo dos EUA está intensificando a produção de armamentos estratégicos. Líderes militares solicitaram que empresas contratadas pelo governo aumentem a produção de mísseis Patriot, mísseis antinavio e bombas de precisão, considerados essenciais em cenários de guerra moderna. Estima-se que a produção desses armamentos seja multiplicada entre duas e quatro vezes os níveis atuais.

Essa expansão na produção de armamentos é respaldada por investimentos significativos. Em julho, Trump sancionou a “Big, Beautiful Bill”, que destina cerca de 25 bilhões de dólares ao longo de cinco anos para ampliar a produção de munições e fortalecer a capacidade ofensiva do país.

Especialistas apontam que essas movimentações estão alinhadas com a crescente tensão com a China, especialmente em relação a disputas comerciais e questões de segurança no Pacífico. Além disso, o apoio contínuo dos EUA à Ucrânia no conflito contra a Rússia tem consumido consideráveis recursos militares, levando à necessidade de reposição e ampliação dos estoques de armamentos.

Com essas ações, os Estados Unidos sinalizam uma postura mais assertiva em sua política externa e de defesa, o que pode ter implicações significativas para a dinâmica geopolítica global nos próximos anos.