O albinismo é um distúrbio genético que se caracteriza pela ausência total ou parcial da melanina (pigmento responsável pela coloração […]

Tartarugas com albinismo lutam pela sobrevivência na Amazônia

No início deste ano, 17 filhotes com albinismo foram encontrados em uma área protegida pelo Projeto Quelônios da Amazônia (PQA), na região do bairro Rio Branco, em Caracaraí (Roraima). A descoberta de tartarugas “brancas” é um fato considerado inédito no Estado.

O albinismo é um distúrbio genético que se caracteriza pela ausência total ou parcial da melanina (pigmento responsável pela coloração da pele, dos pelos e dos olhos). Pessoas e/ou animais com albinismo apresentam pele muito branca, olhos, cabelos, cílios e demais pelos do corpo extremamente claros.

De acordo com o doutor em Ecologia, Rafael Bernhard, a vida de tartarugas albinas na natureza é muito difícil, inclusive, é muito raro que um quelônio albino atinja a fase adulta ou maturidade sexual, pois sendo brancas, elas perdem a sua capacidade de camuflagem e acabam atraindo predadores.

“Isso é grave nos primeiros anos de vida da tartaruga, quando a carapaça ainda não consegue fornecer proteção adequada contra o ataque de peixes, aves e mamíferos aquáticos. Quando vemos quelônios albinos adultos, geralmente, isso ocorre em condições de cativeiro, onde estão protegidos”, afirmou o pesquisador.

Por causa deste fato, quando espécies albinas de quelônio são descobertas acabam acolhidas por cativeiros. “Quem estuda quelônios sabe que na natureza os filhotes brancos têm pouca chance de sobrevivência. E, às vezes, atrair um público maior com um animal ‘diferente’ pode ser uma estratégia para ampliar programas de educação ambiental”, destacou Bernhard.

Com informações: Portal Amazônia

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