Manaus – Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Federal informou que a operação desmantelou […]

Supermercado Nova Era pode ter lavado dinheiro de ouro ilegal exportando alimentos

Manaus – Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Federal informou que a operação desmantelou a cúpula do contrabando de ouro no Brasil, com prisão de contrabandista no Amazonas. Agentes federais estiveram nas primeiras horas da operação no supermercado Nova Era, na avenida Torquato Tapajós, na zona centro-sul de Manaus. Alvo na ação, o atacadista é suspeito de receber minério como pagamento na exportação de alimentos.nnDe acordo com a investigação sobre os esquema de comércio internacional de ouro ilegal no Amazonas e Roraima, trata-se de uma organização criminosa de grande porte que promove fraude na emissão dos documentos que subsidiam a extração do minério.nnDois mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Manaus. Ocorreram ainda prisões em flagrante com apreensões além de 17 mandados de busca em outros estados.nn“Nós estamos deflagrando uma operação contra a cúpula do contrabando de ouro no Brasil. É o maior contrabandista e maior organização criminosa inerente a remessa do ouro para a Europa. Por meio da empresa Bank e fraude estruturada em lavagem de dinheiro, retirava o ouro do território nacional, sobretudo de terra indígena, o que aumenta a gravidade concreta do fato”, disse o delegado da operação, Vinícius Nunes de Paula.nnOs criminosos aplicavam vários esquemas de fraudes. Ele declaravam que extraiam o ouro por meio de permissão de lavra garimpeira, mas que não foram identificadas pelo PF. A quantidade de ouro exportado também não corresponde ao declarado.nn“Por meio de fraude adquiriem o ilicito de garimpo e sem autorização fazem a remessa para a europa. A empresa Bank exerceu a atividade sem a autorização do Banco Central, por isso entendemos mais uma infração penal. Portanto é vasto o rol de infração penal cometida por essa empresa e é vasto o rol de fraude”, informou o delegado.nnA operação descapitalizou a organização criminosa, por meio do sequestro de mais de 10 veículos de luxo, de bens e imóvel avalidado em mais de R$ 6 milhões, além do sequestro do valor total de R$ 5,7 bilhões que o esquema movimentava.nnA investigação que trata da ligação de supermercados e atacadistas no esquema criminoso está sendo realizada pela Superintendência da Polícia Federal de Roraima, em paralelo a investigação  no Amazonas e outros estados.nnFonte: D24am

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