A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou um alerta sobre os riscos das mordidas de serpentes, conhecidas como […]

Sintomas e prevenção de mordidas de serpentes: saúde alerta para riscos e cuidados
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou um alerta sobre os riscos das mordidas de serpentes, conhecidas como acidentes ofídicos. Somente entre janeiro e agosto de 2025, o Pará registrou 3.012 casos, a maioria envolvendo espécies como jararacas, cascavéis e cobras-corais.
Sintomas mais comuns
Os sinais de envenenamento variam conforme a espécie, mas geralmente incluem dor intensa, inchaço, manchas arroxeadas e bolhas no local da picada. Também podem ocorrer náuseas, vômitos, sudorese, dor de cabeça e mal-estar. Em situações mais graves, a vítima pode apresentar dificuldade para respirar e choque, condições que representam risco de morte se o tratamento não for imediato.
Prevenção
A coordenadora estadual de Zoonoses, Elke Abreu, reforça que medidas simples ajudam a evitar acidentes, especialmente em áreas rurais:
- Usar calçados fechados, luvas e perneiras ao trabalhar no campo ou em jardins.
- Conferir roupas, sapatos, toalhas e roupas de cama antes do uso.
- Manter casas protegidas, vedando frestas em paredes, portas e janelas, além de instalar telas em ralos.
- Manter quintais e terrenos limpos, com a grama aparada e sem acúmulo de entulhos, evitando ainda o cultivo de bananeiras próximas às residências.
O que fazer em caso de mordida
O primeiro passo é lavar o ferimento com água e sabão e buscar atendimento médico imediato. Identificar a serpente — sem capturá-la ou matá-la — pode auxiliar no diagnóstico e no tratamento. O uso de soro antiofídico específico é a principal forma de combater os efeitos do veneno.
Espécies mais comuns
No Pará, mais de 90% dos casos estão relacionados às jararacas, espécie que costuma habitar áreas de mata e lavouras. A Sespa orienta que a população evite tentar matar ou capturar serpentes, já que essa prática aumenta o risco de novas mordidas. O ideal é acionar órgãos competentes para o controle seguro desses animais.
(*) Com informações: Portal Amazônia