Um homem ficará preso preventivamente, até o fim do julgamento, sob a suspeita de ter cometido quatro feminicídios, entre 2014 […]

Serial killer suspeito de cometer quatro feminicídios é preso; criminoso matava com “violência extrema”, diz polícia

Um homem ficará preso preventivamente, até o fim do julgamento, sob a suspeita de ter cometido quatro feminicídios, entre 2014 e 2017, em Votorantim (cidade a 100 quilômetros da capital paulista).

Ele já estava detido desde 13 de junho de 2018 sob acusação do MP (Ministério Público) de ter participado efetivamente em um dos quatro crimes.

Segundo a Polícia Civil, Everton Junior Soares, 27, conhecido como ‘Mexicano’, confessou os crimes. De acordo as investigações, ele tinha um padrão de comportamento nos assassinatos. Soares amarrava o vestido da vítima no rosto dela e, após, ateava fogo na roupa amarrada.

Depois, ele atacava o rosto da vítima com agressões a pedradas ou pauladas. A polícia diz ainda que ele confessou prazer durante os crimes.

Na delegacia, Soares permaneceu em silêncio quando foi perguntado sobre os detalhes dos crimes, segundo a polícia. A investigação chegou até ele depois de uma testemunha protegida ter afirmado que ele confessou a autoria de dois dos quatro feminicídios a ela.

A prisão dele foi decretada pela Justiça pela morte de Mara Aparecida de Faria de Franca, 44, ocorrida em 21 de dezembro de 2017. A polícia diz que Soares e seu pai, Edson Soares, 49, foram os últimos a serem vistos com ela. Por isso, o pai do suspeito também foi preso em 13 de junho.

Segundo o delegado do caso, pai e filho estavam em um bar e convidaram a vítima até uma quadra desportiva. “Eles afirmam que foram embora antes do crime, mas há testemunhas que apontam eles como autores do crime. Ela foi encontrada escorada no pé da trava de um gol”, afirmou o delegado.

Denúncia apresentada pelo MP (Ministério Público) a respeito do feminicídio de Mara aponta que “o delito é grave e foi praticado com extrema violência”. Ainda segundo a denúncia, “a materialidade é certa e há fundadas suspeitas de que os denunciados sejam os acusados do delito em apuração”.

A Promotoria também apontou que pai e filho apresentaram versões contraditórias quanto ao local em que estariam no momento do crime e que, pelo fato de a justiça encontrar-se “demasiadamente desgastada com tais brutalidades”, seria necessária a prisão.

Antes de Mara, foram encontradas três mulheres mortas na cidade, com sinais do mesmo tipo de violência, o que liga Soares aos crimes, segundo a polícia: Jéssica Roberta Pereira, 30, em 17 de maio de 2014; Rosângela da Cruz Silva, 50, em 18 de abril de 2015; Lúcia Yumi Ukai Fukany, 52, em 19 de março de 2017.

*Fonte: Portal UOL

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