O motociclista de aplicativo Moabe Silva de Oliveira, 38, uma das vítimas do acidente de trânsito da última quinta-feira (15), […]
Segunda vítima de atropelamento morre, após dois dias internado
O motociclista de aplicativo Moabe Silva de Oliveira, 38, uma das vítimas do acidente de trânsito da última quinta-feira (15), na avenida Coronel Teixeira, na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, morreu no Hospital e Proto-Socorro 28 de Agosto na tarde desse sábado (17), após dois dias internado em estado grave. No dia do acidente, a diarista Maria Vânia Sarmento Pereira morreu no local.
Conforme o laudo do Instituto Médico Legal (IML), as causas da morte do motociclista foram lesões intra-abdominais, que atingiram órgãos da região e também a lesão na artéria axilar, responsável por levar o sangue oxigenado para o membro superior, para o ombro e para a região lateral do tórax.
Agora, o caso deve tratado como duplo homicídio culposo na direção deveículo automotor, crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e está tipificado no artigo 302. A pena para este crime é de detenção de 2 a 4 anos, e suspensão ou proibição de se obter permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor.
O acidente
Uma diarista, identificada como Maria Vânia Pereira, morreu na tarde de quinta-feira (15) após um acidente de motocicleta na avenida Coronel Teixeira. Segundo o delegado Fábio Silva, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o acidente ocorreu quando o mototaxista que a transportava realizou um retorno proibido e foi atingido por um carro.
Conforme a 19ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), Maria Vânia havia terminado um trabalho na região e chamou o mototáxi por meio de aplicativo para retornar para sua casa. Durante o trajeto, o motociclista tentou atravessar o meio-fio para fazer um retorno irregular, prática considerada comum na área, conforme explicou o delegado.
O mototaxista sofreu ferimentos graves e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo encaminhado ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.
Diferentes histórias
No local do acidente, uma mulher, não identificada, se apresentou como sendo a condutora do veículo. Entretanto, testemunhas relataram à Polícia Civil que, na verdade, um adolescente era quem conduzia o veículo no momento da colisão, o que foi negado pela mulher, supostamente a mãe do adolescente.
“Vamos apurar isso também, não posso confirmar, mas testemunhas vão para a delegacia prestar depoimento e com o auxílio das câmeras da região, vamos verificar como de fato o acidente ocorreu e quem era o condutor do carro e se o motociclista realmente fez o retorno irregular”, finalizou o delegado.
Com informações: A Crítica