Pauí – Maria dos Aflitos, suspeita de ter participado do envenenamento que resultou na morte de cinco pessoas da sua […]

(Foto: Reprodução)

Reviravolta: matriarca é acusada de ajudar a envenenar família e vizinha

Pauí – Maria dos Aflitos, suspeita de ter participado do envenenamento que resultou na morte de cinco pessoas da sua própria família, confessou à polícia que matou sua vizinha, Maria Jocilene da Silva, com café envenenado.

O depoimento trouxe detalhes perturbadores sobre o crime. De acordo com Maria, Jocilene, 41, teria bebido o café “sem ver” o veneno, e o plano da suspeita era que a morte da vizinha parecesse um suicídio, com o objetivo de livrar seu marido, Francisco de Assis Pereira da Costa, da prisão.

Maria, que está presa desde o dia 8 de janeiro, afirmou que se arrepende profundamente e que estava “cega de amor” pelo marido, justificando seu envolvimento no crime.

Ainda de acordo com a polícia, Maria Jocilene e Maria dos Aflitos mantinham uma relação muito próxima e a vizinha chegava a ajudar a família da mulher financeiramente.

Segundo ela, o casal queria se livrar de sua própria família, motivado pela situação de pobreza em que viviam, e foi esse desejo de eliminar testemunhas que os levou a cometer os assassinatos. O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, confirmou que o objetivo era envolver Jocilene nos homicídios para que Francisco fosse libertado.

Além da morte de Jocilene, a tragédia envolveu o envenenamento de cinco pessoas da mesma família, que faleceram após consumir arroz com veneno, no dia 1º de janeiro.

As vítimas fatais foram Manoel Leandro da Silva, 18 anos, sua irmã Francisca Maria da Silva, 32 anos, e os filhos dela: Maria Gabriela da Silva, 4 anos, Davi Pereira Silva, 1 ano, e Maria Lauane Fontenele, 3 anos.

Quatro outros membros da família foram hospitalizados, mas sobreviveram, incluindo uma criança de 11 anos, uma adolescente de 17 anos, Maria Jocilene e Francisco.

Francisco de Assis, marido de Maria, também foi preso e é acusado de envenenar a comida da família com terbufós, um inseticida extremamente tóxico.

Investigações revelaram ainda que Francisco possuía livros de teor nazista, com trechos grifados, incluindo um que falava sobre venenos “sem gosto e sem cheiro”, o que pode ter influenciado os crimes cometidos pelo casal.

Fonte: D24am

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