O candidato à reeleição para deputado estadual do Amazonas, Platiny Soares (PSB), participou de uma live no Facebook, na noite […]

“Resguardar as fronteiras é papel do Governo Federal, mas o Estado pode ajudar”, diz Platiny Soares

O candidato à reeleição para deputado estadual do Amazonas, Platiny Soares (PSB), participou de uma live no Facebook, na noite desta segunda-feira (10), para debater sobre questões sérias e de extrema importância para a população, como Segurança Pública e o aumento da criminalidade no Estado. Na ocasião, o parlamentar contou ainda com a presença do tenente da Polícia Militar, Carpegiane Andrade, bastante conhecido nas redes sociais como ‘Tenente Carpê’.

Logo no início da conversa, o oficial da PM argumentou sobre o aumento da criminalidade no Estado e avaliou a situação da fronteira, fomentando a questão do avanço do tráfico de entorpecentes. Platiny analisou o descaso com a segurança no Amazonas e elencou que o déficit na estrutura física, além do pouco efetivo de policiais, tem colaborado para essa crescente onda de violência que chegou a níveis alarmantes nos últimos anos.

O deputado ressaltou ainda que o problema das fronteiras parte inicialmente de uma ação do Governo Federal, mas alegou que o Governo Estadual possui meios para ajudar no combate ao crescimento do tráfico na região, fortalecendo as polícias estaduais.

“É lógico que resguardar as fronteiras é de responsabilidade do Governo Federal, mas o governo do Estado precisa assumir a sua responsabilidade em fortalecer as polícias estaduais”, disse. O parlamentar acredita ser necessário – e urgente – o aumento do efetivo, a melhora nas estruturas físicas, o melhor uso da inteligência e integração total entre as “forças policiais”, bem como a proteção mais efetiva das fronteiras que se encontram desprotegidas.

Ainda durante o debate, Carpegiane trouxe à discussão o avanço do crime organizado. O tenente avaliou que as facções criminosas não se organizam fora dos presídios, mas sim de dentro, e lembrou da facilidade de comunicação entre os criminosos.

“Por que não se dificulta a comunicação do preso com os criminosos que estão fora do sistema prisional? E eu falo de algo muito simples, por exemplo, um bloqueador de ligação dificultaria e diminuiria a comunicação entre os líderes das facções que estão dentro dos presídios com os criminosos que estão fora”, comentou ele.

O PM avaliou, ainda, acerca do funcionamento do sistema prisional e da inexistência da divisão entre os criminosos, onde hoje se coloca na mesma cela o cidadão que foi preso por não pagar pensão alimentícia, por exemplo, e líderes do tráfico de drogas. Platiny concordou com a colocação do tenente e chamou de “faculdade do crime”, uma vez que os detentos por situações distintas e gravidades discrepantes acabam se tornando alvos fáceis do tráfico.

“Existe aquele termo, popularmente conhecido como “faculdade do crime”. O cara entra [nos presídios] porque cometeu um pequeno furto e sai de lá recrutado pelo tráfico de drogas e pronto para atuar no mundo crime”, avaliou Soares.

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