Inglaterra – Uma agente penitenciária de 26 anos pode ser condenada à prisão após admitir ter mantido uma relação íntima […]

(Foto:Reprodução/Facebook/megannngibson)

Relação com preso e assédio à mãe: Agente penitenciária pode ser condenada na Inglaterra

Inglaterra – Uma agente penitenciária de 26 anos pode ser condenada à prisão após admitir ter mantido uma relação íntima por telefone com um detento e assediado a mãe dele com cerca de 900 mensagens. O caso foi apresentado ao tribunal de Leeds, no Reino Unido.

Megann Gibson trabalhava na HM Prison Wealstun, em West Yorkshire, quando começou o envolvimento com o preso. Além das conversas telefônicas de cunho sexual, ela permitiu que o homem acessasse áreas restritas da prisão e chegou a visitá-lo em sua residência — condutas apontadas pelos promotores como graves violações do dever funcional.

As investigações também revelaram que, na tentativa de manter contato com o detento, Megann enviou centenas de mensagens à mãe dele, comportamento que agravou ainda mais sua situação legal.

A agente se declarou culpada por má conduta em cargo público e por posse de maconha. Segundo a defesa, ela sofre de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), decorrente de um relacionamento abusivo anterior. A sentença está prevista para agosto, e o juiz já a alertou sobre a real possibilidade de pena de prisão.

Megann foi suspensa de suas funções. A prisão onde atuava abriga detentos de menor periculosidade. Seu caso se soma a uma crescente lista de incidentes semelhantes no sistema penitenciário britânico: apenas nos últimos três anos, ao menos 29 agentes femininas foram demitidas por envolvimento impróprio com presos — um salto em comparação ao período de 2017 a 2019, que registrou nove demissões por motivos semelhantes.

Casos recentes, como o de Isabelle Dale — acusada de manter relações simultâneas com dois detentos e de conspirar para o tráfico de drogas dentro de uma penitenciária de alta segurança — reforçam a preocupação das autoridades britânicas com o comportamento de servidores e os riscos que isso representa para a integridade do sistema prisional.

O tribunal de Leeds classificou a conduta de Megann Gibson como grave e destacou a importância de uma resposta judicial firme, com o objetivo de preservar a ordem, a disciplina e a segurança nas instituições penais do país.

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