O Reino Unido, o Canadá, a Austrália e Portugal anunciaram oficialmente o reconhecimento do Estado da Palestina, em um movimento […]

(Imagem: Getty Images)

Reino Unido e aliados reconhecem Estado da Palestina e reforçam peso político da causa

O Reino Unido, o Canadá, a Austrália e Portugal anunciaram oficialmente o reconhecimento do Estado da Palestina, em um movimento considerado histórico por envolver países centrais do Ocidente. Até então, a legitimidade palestina vinha sendo respaldada sobretudo por nações árabes, latino-americanas e países com menor peso diplomático.

O anúncio inicial foi feito pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em vídeo divulgado nesta segunda-feira (22). “Um Israel seguro e protegido ao lado de um Estado palestino viável. No momento, não temos nenhum dos dois”, declarou. Poucas horas depois, os demais países aderiram à decisão.

O gesto é visto como uma tentativa de manter viva a proposta da solução de dois Estados, mesmo em meio às ofensivas em Gaza, classificadas por organismos internacionais como “catastróficas”. A iniciativa também muda o equilíbrio diplomático: com potências ocidentais se posicionando, abre-se espaço para que outros governos sigam a mesma direção.

Atualmente, cerca de 75% dos países-membros da ONU já reconhecem a Palestina. Embora não ponha fim imediato à guerra nem resolva a questão dos reféns, diplomatas e analistas apontam o movimento como um ganho de legitimidade que pode gerar efeito dominó e ampliar o isolamento de Israel no cenário internacional.

A reação foi imediata. O governo israelense classificou a decisão como “uma recompensa ao Hamas”. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também criticou a medida, reafirmando apoio a Tel Aviv.

(*) The News

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