Presidente Figueiredo (AM) – Cansados de esperar por promessas da prefeita Patrícia Lopes, professores do município de Presidente Figueiredo entraram em […]

Professores de Presidente Figueiredo relatam descaso da prefeitura e paralisam as atividades

Presidente Figueiredo (AM) – Cansados de esperar por promessas da prefeita Patrícia Lopes, professores do município de Presidente Figueiredo entraram em greve nesta quarta-feira (21). Os profissionais da educação exigem o cumprimento, por parte da chefe do executivo, da Lei do Piso Nacional do Magistério que instituiu o piso salarial da categoria. A paralisação é por tempo indeterminado.

Durante o protesto, os professores ocuparam o hall de entrada da prefeitura e passaram a noite no escuro e sem acesso aos banheiros, após a prefeita exigir que a luz fosse desligada e que os banheiros ficassem trancados na tentativa de que os professores saíssem do local.

A paralisação, que hoje entra no quarto dia, foi mantida após reunião entre a categoria, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), a Câmara de Vereadores e a Promotoria do Ministério Público do Estado no município. Não houveram avanços na negociação.

A categoria pede 20,8% de reajuste salarial para equiparação com o piso nacional que é de R$ 3.845,63 para 40h de trabalho. A prefeitura propôs o reajuste de 10%, mas os professores pedem que os 10,8% restantes sejam pagos, pelo menos de forma escalonada. Conforme o presidente do Sinteam em Presidente Figueiredo, professor Mauro Amazonas, a categoria tenta realinhar o reajuste com a Prefeitura desde janeiro.

“Estamos com esse sentimento de indignação, pois desde janeiro estamos tentando ver com a prefeita a questão do nosso reajuste. A Prefeitura deu o reajuste de 10% sem sentar para conversar com a categoria e não foi aceito pela classe. Mas, o Projeto de Lei desse percentual foi aprovado pela Câmara. Sem contar que deveria ser pago agora nesse mês com o retroativo de maio e nós estamos em busca dos 10,8% restantes para equiparar ao piso nacional. Até então, estamos procurando a prefeita desde janeiro e só estão nos ‘empurrando com a barriga’. Permanecemos até o dia de hoje sem nenhum posicionamento por parte do poder executivo e vale ressaltar que nós sempre estivemos de portas abertas para discutir essas questões”, destacou.

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Com informações: Em Tempo

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