Por Hugo BacelarnnNos últimos anos, o Brasil tem sido palco de diversos casos de ataques em escolas, com destaque para […]
Prevenção através de projetos sociais e culturais também podem salvar vidas
Por Hugo BacelarnnNos últimos anos, o Brasil tem sido palco de diversos casos de ataques em escolas, com destaque para o ocorrido em Manaus em 2019, onde uma estudante de 13 anos foi baleada por outra colega de 15 anos dentro da sala de aula em uma escola do Conjunto Viver Melhor I. O instrutor de um programa da escola ainda escondeu a arma do crime e também foi detido. Esse incidente gerou um grande debate sobre a segurança nas escolas e levou muitas instituições a adotarem medidas mais rigorosas de prevenção.nnOutros casos notáveis incluem o ataque em Suzano, São Paulo, em 2019, onde dois ex-alunos mataram oito pessoas antes de cometerem suicídio, e o ataque em Realengo, Rio de Janeiro, em 2011, onde um ex-aluno invadiu uma escola e matou 12 estudantes antes de cometer suicídio.nnRecentemente o país todo enfrentou novamente essas ameaças de ataques em escolas, deixando pais, professores e principalmente alunos em desespero, pois muitas dessas ameaças foram realmente cumpridas e infelizmente com vítimas fatais. Notícias falsas e outras sensacionalistas acabaram dividindo opiniões em todo o país, pois não se sabia mais quais notícias eram verdadeiras ou não, atrapalhando as investigações e espalhando o pânico nas escolas.nnEsses casos demonstram a importância de se adotar medidas de prevenção em escolas, como a instalação de detectores de metal, a contratação de seguranças e a capacitação de professores e funcionários para lidar com situações de emergência. Além disso, é fundamental investir em políticas de prevenção e tratamento de problemas de saúde mental, que muitas vezes estão por trás desses ataques.nnComo eu disse em entrevista recente, não é apenas questão de armamento ou segurança, mas também de políticas públicas de prevenção através de projetos sociais e culturais dentro das escolas, pois muitas vezes esses alunos não possuem suporte em casa, não tem diálogo com seus pais e nem mesmo amigos presentes. Por isso, criar políticas que gerem contato e diversidade entre os jovens podem, sim, salvar muitos jovens de sofrerem ameaças e tantos outros de serem uma ameaça para seus colegas e principalmente para a sociedade.nnHugo Bacelar é Bacharel em Direito e Presidente do CAC – Deputado Bacelar.nn nn