O prefeito de Coari, Adail Filho (PP), ficará detido no Quartel do Batalhão de Choque da Polícia Militar, localizado no […]

Prefeito de Coari ficará detido em quartel da PM em Manaus

O prefeito de Coari, Adail Filho (PP), ficará detido no Quartel do Batalhão de Choque da Polícia Militar, localizado no km 17 da rodovia AM-010. A informação foi confirmada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) nesta quinta-feira (26). Ele foi preso durante a Operação Patrinus, que investiga um esquema de corrupção suspeito de movimentar mais de R$ 100 milhões.

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O encaminhamento de Adail segue o Artigo 295 do Código de Processo Penal, que determina que “os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes de Polícia” serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial.

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Outros dois homens foram presos: o sargento da PM Fernando Lima foi encaminhado ao Comando Geral da corporação, que deverá definir onde ele permanecerá.

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O sócio de uma redes de supermercados em Manaus Alexsuel Rodrigues foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Manaus I (CDPM I).

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Já o vereador e presidente da Câmara Municipal de Coari (CMC), Keiton Batista, deve ser recolhido também para um quartel de polícia.

nOperação PatrinusnnA irmã de Adail, deputada Mayara Pinheiro, também é investigada pela operação. Foram expedidos 70 mandados de busca pessoal e de busca e apreensão, cumpridos em domicílios, órgãos públicos e em sedes de empresas.nnDurante o cumprimento dos mandados, a polícia encontrou uma quantia de dinheiro não especificada na casa do sargento Fernando Lima. De acordo com a procuradora-geral, apenas a prisão de um representante da prefeitura não foi autorizada pela Justiça.nnA ação contou com quatro Promotores de Justiça e mais de 160 policiais, além de quatro técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU), e a força policial cedida pela Delegacia-Geral da Polícia Civil do Estado do Amazonas.n

Segundo o MP-AM, as investigações levaram mais de 18 meses. O órgão apura situações que aconteceram durante os anos de 2017 e 2018. Os valores envolvem fraudes a licitações, dispensas indevidas de licitações e contratos superfaturados, dos quais serão aferidos os valores efetivamente desviados.

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Fonte: G1 Amazonas

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