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Polos magnéticos da Terra podem se inverter mais rápido do que se pensava, diz estudo

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Os polos magnéticos da Terra poderão se inverter mais cedo e de modo mais rápido do que se pensava, aponta um estudo divulgado por pesquisadores chineses nesta terça-feira (21).

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Até agora, os cálculos dos geofísicos indicavam que esse fenômeno fosse ocorrer em algumas centenas de anos, mas novas evidências sugerem que a última mudança geomagnética, no final da última era do gelo, levou apenas 144 anos para acontecer, ou seja, num prazo 30 vezes mais rápido do que se imaginava.

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Os polos magnéticos do nosso planeta resultam dos metais líquidos existentes no núcleo da Terra. Quando essas substâncias começam a se movimentar em direções diferentes, podem gerar um impacto de grandes proporções no campo magnético do planeta.

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Os pesquisadores apontam várias razões que levaram a crer que a próxima mudança no magnetismo dos polos poderá ocorrer em breve. O campo magnético da Terra estaria em torno de 10% mais fraco se comparado aos registros de 175 anos atrás, o que significaria que o fenômeno estaria próximo de ocorrer.

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Além disso, os polos magnéticos estão se movendo de maneira bastante rápida. O Polo Norte se localiza atualmente no gelo polar ao norte do Canadá. Entretanto, a cada ano é registrada uma mudança de cerca de 50 quilômetros em direção à Sibéria.

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Para os cientistas, o argumento mais significativo para justificar essa tendência seria de que a reversão nos polos magnéticos estaria bastante atrasada. Esse fenômeno ocorre, em média, a cada 200 mil ou 300 mil anos, e a última inversão completa ocorreu há cerca de 780 mil anos.

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Desde então, o planeta teve diversas vezes as chamadas “excursões” geomagnéticas, que não acarretam mudanças permanentes nos polos magnéticos, mas resultam em desvios temporários, com a ocorrência de reversões completas, mas de curto prazo.

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O pesquisador Jürgen Matzka, do Instituto de Ciências Ambientais e da Terra em Potsdam, afirmou que essas excursões ocorrem com frequência dez vezes maior do que anteriormente. Segundo afirma, essas ocorrências são, a princípio, indistinguíveis das verdadeiras mudanças nos polos.

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Apesar dessas reversões não representarem qualquer ameaça à humanidade, os especialistas alertam que poderão gerar falhas nos satélites que orbitam a Terra. Esse risco, porém, não chega a ser uma novidade, pois o enfraquecimento do campo magnético terrestre já deixa os satélites mais vulneráveis aos danos provocados pela radiação solar e a partículas lançadas pelo Sol.

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Os cientistas conseguiram analisar as flutuações dos campos magnéticos ao examinarem estalagmites em cavernas de rochas calcárias. Muitas destas ainda estão magnetizadas, o que permite calcular a idade desses minerais com facilidade.

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*Fonte: Portal G1

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