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Policiais suspeitos de envolvimento em chacina serão transferidos para o Batalhão da Rocam

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Após passarem pela audiência de custódia, os 12 policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), suspeitos de envolvimento nas mortes de quatro pessoas, tiveram a prisão temporária mantida, porém, com a determinação de transferência dos agentes para o Batalhão da Rocam, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus. Desde sábado (24), os suspeitos estavam detidos em um Batalhão da Polícia Militar do Amazonas (PC-AM).

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A decisão foi concluída pelo juiz de Direito plantonista das Audiências de Custódia do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), André Luiz Muquy, na tarde deste domingo (25), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, localizado na Avenida Paraíba, bairro São Francisco.

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Segundo nota do Tribunal de Justiça do Amazonas, na audiência, o magistrado homologou a prisão de todos, por estar dentro da legalidade, e determinou a transferência dos 12 policiais para continuarem presos no Batalhão da Rocam, uma vez que relataram na audiência terem sofrido ameaças de outros internos onde estavam presos anteriormente. A mesma nota afirma que “o processo principal tramita sob segredo de Justiça por conta das investigações”.

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Em exclusiva ao A CRÍTICA, o advogado dos policiais, Leonardo Marques, explicou que o pedido de transferência ocorreu por conta de condições desumanas, segundo ele, que os suspeitos passaram na noite deste sábado (24) no Batalhão da PC.

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“A audiência foi para analisar se houve algum abuso de autoridade vindo por parte dos policiais civis. Infelizmente, ontem eles (suspeitos) sofreram muito, com condição desumana e abusos, não dos policiais civis, mas do núcleo prisional que fica no Monte das Oliveiras, onde eles foram levados. O Ministério Público tomou conhecimento, através de nós, da situação degradante pela qual começaram a passar. Agora, vai ser instalado um procedimento para averiguar toda a falta de estrutura”, disse.

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Ainda conforme Marques, Anderson Pereira de Souza; Charlys Mayzanyel da Ressurreicao Braga; Charly Mota Fernandes; Diego Bentes Bruce; Dionathan Sarailton de Oliveira Costa; Jose Vandro Carioca Franco; Jonan Costa de Sena; Marcos Miller Jordão dos Santos; Maykon Horara Feitoza Monteiro; Stanrley Ferreira Cavalcante; Tharle Coelho Mendes; e Weverton Lucas Souza de Oliveira ficaram em um quadrado, sem acesso a banheiro, janela e sem conseguir fazer suas necessidades, além de terem sidos intimados por internos.

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Entenda o caso 

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Os corpos identificados como Diego Máximo Gemaque, 33 anos, Lilian Daiane Máximo Gemaque, 31 anos, Alexandre do Nascimento Melo, 29 anos, e Valeria Luciana Pacheco da Silva, 22 anos foram encontrados sem vida na manhã do dia 21, em um veículo da marca Chevrolet Onix, branco, placa QZO-3B24, no ramal Água Branca.nn12 policiais militares foram apontados como os principais suspeitos de envolvimento nas mortes. Ainda na quarta-feira, os agentes foram afastados, após vídeos circularem pelas redes sociais mostrando a abordagem dos policiais em duas viaturas da Rocam às vítimas. Nas imagens, duas mulheres aparecem em posição de revista, e um homem aparece sentado no banco do motorista de um veículo da marca Chevrolet Onix, na cor branca.

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Neste domingo (25) o A CRÍTICA trouxe imagens – que aparentam ser de uma câmera de segurança, onde mostram duas viaturas e um veículo Ônix branco seguindo pela Avenida Governador José Lindoso, mais conhecida como ‘Avenida das Torres’, no bairro Lago Azul. A via dá acesso à rodovia estadual onde os corpos foram encontrados posteriormente.

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Questionado sobre o assunto, Leonardo Marques afirmou que solicitou a gravação completa das imagens para poder falar sobre o assunto. “Existem informações em investigações em relação às essas imagens, por pedido da autoridade policial. Vamos respeitar o sigilo da investigação, então, não vamos comentar, mas nós também tomamos conhecimento do vídeo que circula nas redes sociais e pedimos a gravação inteira”, concluiu.

nFonte: A Críticann

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