O empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, foi preso, na manhã desta quinta-feira (10), sob suspeita de fraude fiscal […]
Dono da empresa de refrigerantes Dolly é preso por fraude fiscal avaliada em R$ 4 bi
O empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, foi preso, na manhã desta quinta-feira (10), sob suspeita de fraude fiscal avaliada em R$ 4 bilhões de reais. Segundo informações da GloboNews, a prisão aconteceu na residência do empresário, localizada na Granja Viana, em Cotia, na grande São Paulo. Codonho deve ser levado para o 77º Distrito Policial (DP).
As investigações apontam para uma fraude fiscal de 4 bilhões de reais, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Um dos desvios consistiu na demissão de funcionários para posterior recontratação por outra companhia para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social, segundo informou a GloboNews.
De acordo com o Ministério Público, a Ragi Refrigerantes – nome oficial da Dolly – pagou menos contribuições previdenciárias e sociais que deveria entre os anos de 1999 e 2001. Os recursos faltantes eram destinados a programas que financiam o Incra, Senai, Sesi, Sebrae e Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O caso veio à tona após o INSS – órgão federal responsável pela arrecadação previdenciária – notar queda nos valores pagos pela empresa entre um ano e outro. O órgão público fez uma fiscalização e acusou a empresa de fraude.
O juiz federal Márcio Martins de Oliveira, responsável pela sentença, considerou que o dono da Dolly simulou os contratos. A empresa também cometeu outras irregularidades como não emissão de notas fiscais, folhas de pagamento ou recibos de prestação de serviço.
Outro lado
Procurada, a defesa de Codonho não foi localizada hoje para comentar a prisão. Na época da decisão que determinou sua prisão, a defesa disse que o empresário ‘considerava absurda a decisão’ proferida pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo (SP) . “Codonho, detentor da marca Dolly, jamais foi sócio, nem tampouco administrador da empresa HM, terceirizada de mão de obra.”

Segundo os advogados de defesa do empresário, não há nenhuma prova de que Codonho seja o proprietário e administrador da empresa. A defesa afirma, ainda, que irá recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
*Informações da fonte: GloboNews