A Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, nesta sexta-feira (15), em […]

PF e CGU apuram suspeita de desvio de recursos de merenda escolar no Amapá

A Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, nesta sexta-feira (15), em Macapá, a segunda fase da ‘Operação Senhores da Fome’, que investiga a suspeita de desvio de recursos públicos destinados à merenda escolar.nnEntre os alvos da operação está o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas no Amapá (Sistema OCB-AP), Gilcimar Pureza, preso em caráter preventivo. Também foram cumpridos mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar depoimento e liberada em seguida) e de busca e apreensão. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.nnSegundo a PF, Pureza é suspeito de ameaçar membros de uma cooperativa vinculada ao Sistema OCB-AP e que é investigada por não ter entregue às escolas estaduais os alimentos da agricultura familiar adquiridos com recursos públicos. Ainda de acordo com a PF, as ameaças feitas por Pureza tinham o objetivo de calar e impedir que os dirigentes da cooperativa colaborassem com as investigações.nnEm nota, o Sistema OCB-AP afirmou que já vinha contribuindo com a PF, tendo se colocado à disposição para prestar qualquer esclarecimento e entregar toda a documentação que os investigadores considerassem necessária às investigações. “A OCB-AP é uma instituição extremamente séria e comprometida e atua apenas como órgão sindical e registral das cooperativas, sempre focada no interesse do Cooperativismo do Estado do Amapá”, garante a entidade.nnA primeira fase da Operação Senhores da Fome foi deflagrada no fim de outubro, quando cerca de 100 policiais federais cumpriram quatro mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão, em Macapá.nnNa ocasião, a PF divulgou que empresários, diretores de escola e servidores da Secretaria Estadual de Educação eram suspeitos de desviar cerca de R$ 2 milhões destinados à compra de merenda escolar para várias cidades amapaenses. De acordo com as investigações, no início de 2016, vários diretores assinaram o termo de recebimento dos alimentos sem, entretanto, recebê-los.nnPor Agência Brasil

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