O preço do barril de petróleo subiu 5%, após os Estados Unidos anunciarem novas sanções contra duas das maiores empresas […]

(Imagem: Benjamin Applebaum | Wiki Commons)

Petróleo dispara 5% após sanções dos EUA contra gigantes russas Rosneft e Lukoil

O preço do barril de petróleo subiu 5%, após os Estados Unidos anunciarem novas sanções contra duas das maiores empresas russas do setor energético: Rosneft e Lukoil. A cotação chegou a US$ 66, revertendo a mínima dos últimos cinco meses.

A medida, que representa a primeira ação direta do governo Trump contra Moscou, é uma resposta à guerra na Ucrânia e tem potencial para impactar o mercado global de energia.

Na prática, as sanções dificultam as operações de países que compram grandes volumes de petróleo russo, como China e Índia. Somente em 2024, os chineses importaram mais de 100 milhões de toneladas de petróleo bruto da Rússia — cerca de 20% de suas importações totais de energia. Com as novas restrições, refinarias desses países precisarão buscar fornecedores alternativos para evitar punições financeiras do Ocidente.

Nas últimas semanas, o Reino Unido já havia adotado medidas semelhantes, sancionando as mesmas empresas. A União Europeia também aprovou um novo pacote de restrições, que inclui a proibição da importação de gás natural liquefeito russo.

O endurecimento das sanções eleva a incerteza sobre o abastecimento global e aumenta o risco de novas altas no preço do petróleo — o que pode se refletir em combustíveis mais caros para os consumidores em todo o mundo.

(*) Fonte: The News

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