A Polícia Civil de São Paulo informou nesta quinta-feira (16) que um parente de uma das duas meninas assassinadas em […]

Parente é preso suspeito de participar de assassinato de meninas em SP

A Polícia Civil de São Paulo informou nesta quinta-feira (16) que um parente de uma das duas meninas assassinadas em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, está preso desde o último dia 30 de outubro. Desde o final da manhã de hoje, policiais também realizam a reconstituição do crime.

Nele, morreram Beatriz Moreira dos Santos, a Bia, e Adrielly Mel Severo Porto, a Mel, ambas de três anos. Conforme a perícia, elas foram estupradas e mortas por asfixia em um barraco da região, antes de serem escondidas dentro de um furgão roubado.

As meninas haviam sumido no último dia 26 de setembro e tiveram os corpos encontrados dentro de um furgão abandonado próximo às suas casas, em 12 de outubro, Dia das Crianças.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, a partir de informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o parente foi preso no dia 30 de outubro em cumprimento a prisão temporária de 15 dias. “Essa temporária foi prorrogada por mais 15 dias”, disse a pasta, em nota. Nem o nome nem o grau de parentesco foram informados pela secretaria.

Segundo reportagem de hoje de manhã da TV Globo, no entanto, o parente é o tio de Bia, Thiago Henrique Oliveira Santos, 27. De acordo com a emissora, Santos foi preso depois de a perícia detectar a presença de sêmen dele na camiseta de uma das crianças. A sobrinha morava na mesma casa em que ele vivia com a mulher, o filho e a mãe. Questionada, a SSP não confirmou a prisão do tio.

Antes do tio, a polícia já havia realizado a prisão temporária de outros dois suspeitos pelos crimes: o pintor Everaldo de Jesus Santos, 53, e o motorista Marcelo Pereira de Souza, 37. Apenas Souza confessou participação no crime. Eles chegaram a ser torturados por traficantes da região antes se serem presos, segundo a polícia.

Segundo a TV, Santos alegou que era costume se limpar com as roupas espalhadas na casa. Ele afirmou ainda que, no dia do crime, estava em casa cuidando do filho.

Por Folhapress

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