Os auditores fiscais da Receita Federal do Amazonas estão com as atividades paralisadas há mais de dois meses. A categoria […]

Foto: Divulgação

Paralisação de auditores da Receita Federal no AM afeta liberação de cargas no Porto de Manaus

Os auditores fiscais da Receita Federal do Amazonas estão com as atividades paralisadas há mais de dois meses. A categoria aderiu à greve nacional que começou no dia 20 de novembro do ano passado e reivindica o cumprimento integral de um acordo firmado com o Governo Federal em 2016, que institui o pagamento do bônus de eficiência.

Segundo Paulo Galdino, presidente da unidade regional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco-AM), a suspensão das atividades dos profissionais tem causados impactados na liberação de cargas no Porto de Manaus.

“Esta semana está sendo de desembaraço zero de cargas, exceto se forem perecíveis, cargas vivas, medicamentos ou perigosas, que não são afetadas por essa medida. Isso gera um problema logístico, de fato. O porto fica com mais cargas que o usual. E, claro, as cargas que ficam retidas vão, por óbvio, atrasar ao menos uma semana”, explicou.

O presidente do Sindifisco-AM informou que a pratica de desembaraço é feita por um setor específico que possui cerca de 20 auditores para esse protesto. Porém, outros setores da Receita Federal no estado estão com alguns profissionais em greve.

“Nosso sindicato, depois de sucessivos votos de confiança que foram dados para a gestão, que entrou nova, decretamos estado de greve, desde o dia 20 de novembro, e aí, claro, o protesto da ‘Semana do Desembaraço Zero’ está incluído num conjunto de ações dessa greve”, disse.

Conforme Sindifisco Nacional, a paralisação da categoria ocorre em todo o país e reuniões têm discutido a greve e os próximos passos da mobilização.

g1 entrou em contato com a Receita Federal para saber se há alguma tratativa ou previsão para que haja um acordo e a greve chegue ao fim, mas o órgão informou que “não vai comentar” a situação.

*Com informações de G1 Amazonas

Deixe um comentário