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Ode ao ícone da charge no AM, João de Miranda Queiroz

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Com um olhar atemporal, o precursor da charge moderna no Amazonas, João de Miranda Queiroz, conhecido como Miranda, foi homenageado ontem (27) no Studio C do Jornal A CRÍTICA, durante a live de lançamento do livro “As Charges do Miranda: O Que Vier Eu Traço”.  A obra reúne 500 charges publicadas no Jornal A CRÍTICA entre os anos de 1985 a 1995, tendo como organizador o livreiro Simas Pessoa.

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O lançamento aconteceu com o apoio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura) e Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), e Secretaria Municipal de Educação (Semed), em parceria com o Grupo Calderaro de Comunicação, onde Miranda passou 38 anos se dedicando como ilustrador e chargista.

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A programação do evento começou às 17h30 com um bate-papo, transmitido ao vivo pelo YouTube e Facebook do portal acritica.com, com a presença dos ilustradores e jornalistas que conviveram com o homenageado, como Myrria, Romahs Mascarenhas, Jack Cartoon e Fernando Brum. O lançamento do livro aconteceu às 18h, com a presença da mediadora e diretora de conteúdo de A CRÍTICA, Aruana Brianezi, o presidente do Concultura, Tenório Telles e o organizador da obra, Simas Pessoa.

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A diretora de conteúdo de A CRÍTICA, Aruana Brianezi comentou sobre a importância do trabalho de Miranda para o A CRÍTICA. “Quando entrei no jornal o Myrria já estava como chargista, mas eu sempre revisito os arquivos e fico impressionada como o Miranda era muito talentoso, conseguia traduzir os momentos da cidade, contar uma história em um único desenho e alguns assuntos ainda continuam atuais. O Miranda inaugurou no Amazonas um trabalho que hoje é feito por outros chargistas e que é muito importante para conversar com a geração de hoje”, destacou.

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Legado de admiração

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O momento do bate-papo foi recheado de declarações, agradecimentos e reconhecimento pelo trabalho inspirador de Miranda. Atualmente chargista do Jornal A CRÍTICA e sucessor de Miranda, Myrria relata que o homenageado foi seu grande professor e a porta de entrada para o mundo das Charges.

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“Mesmo sem ele saber, foi meu grande ídolo e fundamental na minha trajetória. Eu estudei muito e me aprofundei em suas charges. Eu copiava, me inspirava e passava horas nisso. Além de exemplo, ele foi meu professor”, destacou.

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O cartunista e quadrinista Romahs Mascarenhas contou durante a live que admirava Miranda por seu retrato do cotidiano local. “O trabalho dele era admirável, pois reportava o cotidiano amazonense. Quando abria o jornal, podia ver uma charge com traços simples, uma piada direta e facilmente entendível pela população. Ele comunicava de uma forma incrível e conseguia trabalhar uma consciência critica na população amazonense”, disse.

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Introduzido no universo das charges ainda criança, Jack Cartoon começou como jornaleiro e sua parte favorita do jornal era a de cultura e cinema. Dessa forma, conheceu o Miranda e, desde então, foi sua grande referência de chargista amazonense.

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Idealizador 

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Considerado um dos pioneiros nas charges no estado, a trajetória de Miranda inspirou Simas Pessoa a iniciar o projeto. O chargista Fernando Brum, que participou de forma virtual do evento, é o responsável pela ilustração da capa do livro. “[…] Percebi que o seu material era atemporal e notei que não havia nenhum material que reunisse o trabalho dele”, relatou Simas Pessoa.

nCom informações: A Críticann

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