Mulher é presa em Goiás suspeita de matar filha de dois meses; caso envolve incesto e feminicídio

Uma mulher foi presa em Campinorte, Goiás, suspeita de matar sua filha de dois meses, fruto de uma relação incestuosa com o próprio pai. A Polícia Civil indicou que a bebê chegou ao hospital sem vida, apresentando hematomas que apontavam agressões físicas como causa da morte.

A mulher alegou inicialmente que a criança havia se engasgado, mas exames médicos confirmaram que a morte foi causada por “ação externa e contundente”. Imagens de câmeras de segurança do hospital mostraram que a suspeita chegou acompanhada de um homem e de outra filha, contradizendo sua versão de que estava sozinha.

Relação Incestuosa e Feminicídio
Durante as investigações, descobriu-se que a mulher e seu pai mantinham um relacionamento amoroso consensual e que a bebê, assim como uma filha mais velha, eram fruto dessa relação. O homem, identificado como pai e parceiro da mulher, não teve seu nome registrado nas certidões de nascimento das crianças.

Confronto com a Polícia
Após o crime, o homem foi localizado em uma chácara armado com um revólver calibre .22. Durante a tentativa de abordagem, ele reagiu atirando contra os policiais, que revidaram, resultando em sua morte.

A mulher foi autuada por feminicídio e permanece sob custódia enquanto as investigações continuam. O caso, que envolve incesto e violência doméstica, chocou a comunidade local e levanta discussões sobre vulnerabilidades sociais e psicológicas que cercam crimes dessa natureza.