São Paulo – Autoridades investigam um esquema de falsificação de bebidas alcoólicas que pode estar por trás de uma série […]

Mortes em SP podem estar ligadas a esquema de falsificação de bebidas alcoólicas
São Paulo – Autoridades investigam um esquema de falsificação de bebidas alcoólicas que pode estar por trás de uma série de intoxicações graves na capital paulista. Garrafas de gin, uísque e vodka foram apreendidas contendo metanol, uma substância tóxica usada em combustíveis e solventes.
O governo já confirmou uma morte associada ao consumo da bebida adulterada e apura outros quatro óbitos sob a mesma suspeita. Mais de 50 mil garrafas foram encontradas em bares e adegas durante a operação.
O perigo está justamente no fato de o metanol ser incolor e ter odor semelhante ao do etanol, o álcool usado nas bebidas comuns. Na prática, consumidores acreditam estar comprando rótulos legítimos, quando, na verdade, garrafas de marcas famosas são reaproveitadas e preenchidas com o líquido adulterado. O risco, portanto, é invisível.
A Polícia Federal também investiga se a origem do metanol pode estar ligada a esquemas do crime organizado, que já atuam na adulteração de combustíveis. Há suspeitas de ramificações que chegam até facções como o PCC.
Diante do alerta, o Ministério da Saúde estabeleceu um protocolo para que hospitais e unidades de emergência notifiquem rapidamente casos suspeitos de intoxicação por metanol. A recomendação é que a população evite o consumo de bebidas de procedência duvidosa e redobre a atenção ao adquirir destilados.
(*) The News