Manaus – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, recebeu das mãos da senadora Soraya Thronicke o caso […]

Moraes recebe caso da presidente do TCE-AM das mãos de Soraya Thronicke

Manaus – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, recebeu das mãos da senadora Soraya Thronicke o caso de agressão que foi denunciado pela presidente eleita do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins, que acusou o conselheiro Ari Moutinho de proferir palavras de baixo calão contra ela.

“Na visita desta semana ao Ministro Alexandre de Moraes levamos também o caso da Presidente do TCE-AM, Yara Lins. A violência política de gênero é hoje ação penal pública incondicionada à representação e SIM, dá cadeia! O Ministro está muito sensibilizado com o avanço dessa espécie de crime”, escreveu a senadora Soraya nas suas redes sociais.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais, mostra o momento em que o conselheiro profere as palavras de baixo calão contra Yara. Em coletiva de imprensa, na sexta-feira (6), a presidente falou sobre o ocorrido e afirmou que se sentiu covardemente agredida.

“Nesse momento estou aqui como mulher. Uma mulher que foi covardemente agredida dentro do plenário antes da eleição para me desestabilizar eu quando estava no plenário. Eu fui cumprimentar o conselheiro Ari e disse ‘bom dia’ e ele me disse ‘bom dia nada, safada, puta, vadia’. Ele me ameaçou dizendo que ia me ‘fuder porque lá a Lindoura do Ministério Público (MP), lá no STJ você vai ver’”, disse Yara Lins em coletiva de imprensa na sede da Delegacia Geral.

A advogada de defesa de Yara Lins, Catharina Estrella esteve durante a coletiva e enfatizou em quais artigos os crimes se caracterizam.

“Se verifica três crimes. Uma injúria que ela foi xingada. Verifica também o crime de ameaça e de tráfego de influência. De dizer que tinha no STJ uma influência”, disse a advogada.

De acordo com a advogada de defesa de Yara Lins, essa é a primeira vez que o conselheiro Ari Moutinho fez isso diretamente com ela no plenário. Mas o comportamento do conselheiro com outros servidores e autoridades já foi questionado e ele já foi agressivo, disse ela.

Foi feito uma representação criminal e os órgãos de controle podem seguir com as investigações.

Fonte: D24am

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