Moradores denunciam “piratas” por latrocínio em embarcações no rio Japurá, no AM

Moradores do município de Maraã, distante 632 quilômetros de Manaus, denunciam o aumento de crime de latrocínio (roubo seguido de morte) na região. Os ataques são atribuídos a “piratas no rio” que, conforme informações da população local, abordam embarcações no rio Japurá, afluente do Solimões, saqueiam, fazem passageiros de reféns e chegam até a matar em determinados casos.nnA Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) confirmou que há relatos desse tipo de crime, e que duas mortes supostamente causadas por “piratas” estão sob investigação.nnSegundo denúncias, os criminosos invadem as embarcações e fazem passageiros reféns em troca de gasolina, dinheiro e objetos pessoais, resultando, nos casos mais graves, em mortes violentas.nnNo início deste mês, dois homens foram mortos a tiros dentro de uma embarcação no rio Japurá.nnO comandante de barco, Márcio Queiroz, em relato  ao Portal G1, disse que os ataques dos piratas são cada vez mais frequentes, mas a maioria das vítimas, por medo de sofrer algum tipo de represália, não vai até a delegacia registrar Boletim de Ocorrência (BO).nn“Há duas semanas, dois cidadãos, trabalhadores de Maraã foram assassinados. Além deles, um menino de 12 anos estava na embarcação. Os piratas invadiram o barco e alvejaram os homens”, contou.nn“Eles só deixaram a criança de 12 anos sobreviver”, ressaltou.nn“Deixaram que criança voltasse para casa e avisasse que mataram o pai e o cunhado”, contou.nnDois dias depois, segundo ele, a embarcação foi atacada novamente por piratas.nnDesta vez, vários passageiros teriam sido feitos reféns.nnO comandante pede apoio da polícia no envio de mais efetivo para a região.nn“Socorram nossa cidade. Precisamos de mais policiais. A população de Maraã e Japurá está completamente aterrorizada pelos constantes ataques piratas. Pedimos socorro”, concluiu.nnDe acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), foram recebidos relatados desse tipo de crime, mas que até o momento não foram comprovados os supostos ataques.nn nn*Fonte: G1