Um médico clínico geral que atuava em Manaus foi denunciado por três pacientes por estupro dentro de um consultório. Júlio […]
Médico é acusado de estuprar pacientes dentro de consultório, em Manaus
Um médico clínico geral que atuava em Manaus foi denunciado por três pacientes por estupro dentro de um consultório. Júlio Adriano da Rocha Carvalho, de 34 anos, foi afastado da função.
A vítima, que pediu para não ser identificada, contou à Rede Amazônica que procurou o pronto-socorro de um hospital particular em Manaus com sintomas de gripe. A paciente diz que foi abusada dentro do consultório.
“Ele passou o telescópio no meu peito. Pensei que era normal, na hora. Quando eu sentei, ele segurou minhas mãos, tirou minha calça e colocou as mãos na minha parte íntima. Ele me imprensou e tirou uma camisinha da bolsa, colocando a genitália dele para fora”, relatou a vítima.
Ele ainda teria conseguido o telefone da paciente pelo sistema e mandado mensagens para o celular da paciente. Em uma delas, o médico diz “Você vai deixar eu me redimir, e terminar o que começamos em um local onde você fique mais confortável?”. A vítima responde “Não foi eu quem começou, foi você”.
A denúncia foi registrada pela vítima em uma delegacia na capital. O delegado do 24º Distrito Integrado de Polícia, Marcelo Martins, atendeu o caso e localizou denúncias de outras duas vítimas em 2016. Abusos contra pacientes também teriam ocorrido em unidades públicas de saúde.
“Ele tinha esse modus operandi de trancar a porta da sala e solicitar a tirada de roupas. Ao final, ele colocava as mãos nas partes íntimas das vítimas. Caso exista alguma outra vítima, podem procurar o 24º DIP que vamos investigar”, disse.
A Justiça acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o médico. No dia 17 de janeiro deste ano, o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) cumpriu pedido da 7ª Vara Criminal e suspendeu a inscrição de Júlio Adriano da Rocha Carvalho. Ele está impedido de exercer a profissão.
A justiça determinou, ainda, outra medidas cautelares, como proibir Júlio de entrar em qualquer ambiente hospitalar ou de saúde e o uso de tornozeleira eletrônica.
Fonte: G1 Amazonas *com informações de Franciele Cardoso.