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O folclore na região amazônica é cheio de histórias sobre encontros com o Mapinguari e, quase em todas as tribos indígenas da Amazônia, há uma palavra para designá-lo. Segundo povos nativos, o Mapinguari seria uma criatura coberta de um longo pelo vermelho que, quando percebe a presença humana, fica de pé e alcança facilmente dois metros de altura. Seus pés são virados ao contrário, suas mãos possuem longas garras e a criatura evita a água, tendo uma pele semelhante a de um jacaré.nnO Mapinguari também possui um cheiro horrível, semelhante ao de um gambá. Esse mau cheiro faz com que sua presa fique tonta, o que permite ao bicho apanhá-la com facilidade. A boca do Mapinguari se abre na vertical e vai do peito até a barriga. Alguns dizem que a criatura tem dois olhos, mas é mais famosa a versão ciclope.nnDomingos Parintintin, líder de uma tribo que vive na Amazônia, relatou que a única maneira de matar o Mapinguari é dando uma pancada na cabeça do animal. Porém, ele afirma que o melhor a fazer é subir em uma árvore e se esconder, em vez de tentar matá-lo, já que a criatura tem o poder de fazer a vítima ficar tonta e “ver o dia virar noite”.nnUma hipótese que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino, no fim do século XIX, seria o fato da sobrevivência de algumas preguiças gigantes (Pleistoceno, 12 mil anos atrás) no interior da Floresta Amazônica.nnMegatério, preguiça gigantesca que viveu do Plioceno até o Pleistoceno, há aproximadamente 20 mil anos, nas Américas do Sul e do Norte, poderia ser a origem da lenda – Foto: Reprodução/InternetnnFoto de uma criatura estranha circula no Amazonas, em 2006, como sendo do MapinguarinnUm grupo de jornalistas do jornal Correio do Amazonas, de Manaus, foi solicitado para fazer uma reportagem sobre invasões de terra, muito frequentes na região, perto do bairro João Paulo. Chegando lá, souberam sobre o estranho ser.nnOs moradores da área são pessoas muito humildes e, logo, pensaram que o ser fosse coisa do diabo. No começo haviam seis criaturas, mas mataram-as e conservaram somente uma no álcool. Conforme os moradores do local, eles saíam do mato às vezes, e o mais estranho era que andavam em pé.nnTal fato gerou muita repercussão, já que a criatura parecia com um animal de uma lenda da região, o Mapinguari – um ser mitológico que é meio macaco, tem um olho só, garras, cauda e pelo preto, além de comer homens nas selvas quando está com fome (descrição muito parecida com o estranho filhote achado).nnNo entanto, o veterinário Anselmo D’ffonseca, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), analisou o animal e deu o veredicto: se tratava de um gato com má formação genética.nnO animal deformado era apenas um filhote de gato – Foto: Reprodução/InternetnnCriança observa a criatura – Foto: Reprodução/InternetnnRelatos de encontrosnnRelato contado por João Raimundo Bezerra Lima – “Na minha infância, ouvi muitas histórias do Mapinguari, contadas por pessoas que foram moradoras de antigos seringais perdidos na imensidão da Amazônia. Quando adulto, fui colega de trabalho de um rapaz chamado Paulo, em uma grande empresa do Distrito Industrial. Ele, certa vez, nos contou a seguinte história:nnEm uma tarde, por volta de 15h, em um lugar chamado Castanhal Grande, no estado do Pará – de onde Paulo era natural -, havia uma comunidade que sobrevivia da coleta de castanha-do-pará e praticava a agricultura de subsistência. Quando Paulo completou onze anos, seu pai permitia que ele andasse sozinho por algumas trilhas na floresta. Nessa tarde, após um temporal, seu pai o mandou na frente para coletar castanha. Paulo, então, pegou o saco de estopilha (juta) para recolher os ouriços de castanha e seguiu em direção ao castanhal, que ficava a uns quinze ou vinte minutos de caminhada. O rapaz já havia percorrido o caminho com seu pai por diversas vezes, e também sabia que as pessoas da comunidade se deslocavam para recolher os ouriços e se reuniam para parti-los em uma grande castanheira localizada no centro do castanhal, que havia caído há muito tempo, quando seu pai era menino.nnPróximo ao castanhal havia um córrego e Paulo começou a atravessá-lo quando, de repente, ouviu um barulho vindo do centro do castanhal, como se alguém estivesse jogando um ouriço no chão para quebrá-lo, repetidas vezes. Isso lhe deu mais confiança. Imaginando ser um dos seus vizinhos, ele caminhou em direção à árvore caída. Foi nesse momento que ele teve a maior surpresa de sua vida: ficou de frente com um imenso animal todo peludo e de olhos castanhos, no momento em que ele levantava o ouriço para jogá-lo ao chão. Paulo, então, viu a expressão de espanto no rosto do animal que soltou um grito, fazendo com que o sangue do rapaz congelasse nas veias e sua língua inchasse em sua boca, impedindo que ele gritasse por socorro.nnO pai de Paulo, juntamente com as pessoas da comunidade, ao ouvirem o grito do rapaz, entraram correndo castanhal a dentro e passaram a perseguir o animal, mas não conseguiram encontrá-lo.nnApós o ocorrido, Paulo contou que não conseguiu mais dormir e ficou traumatizado. Depois de alguns dias, ele e sua família se mudaram para Belém.nnEu [João Raimundo] e todos os colegas de trabalho ouvimos, mas não levamos a sério. Respeitamos e ninguém fez chacota. Agora é que vem a parte do mistério…nnMuitos anos depois, ao chegar no trabalho, peguei o jornal A Crítica, que é um jornal tradicional e sério de Manaus, e li a seguinte manchete: “Animal desconhecido é perseguido pela polícia federal”.nnResumindo: Dois caçadores foram atacados por um animal desconhecido, um foi morto ao ter seu braço arrancado do corpo e o outro, que conseguiu escapar, estava com fraturas múltiplas. O que sobreviveu ia ser acusado de ter assassinado seu colega, mas o médico legista disse que ninguém teria força para arrancar um braço daquela forma. Adivinha onde foi o acontecido… em CASTANHAL GRANDE, no PARÁ.”nnSegundo a lenda, o animal possui mais de 2 metros de altura – Foto: Reprodução/InternetnnRelato contado por James Roosevelt da Silva Rodrigues – “Um dos enigmas mais surpreendentes da selva amazônica, que causou – e causa, até hoje – pânico, e ganhou maior repercussão quando os sertanistas adentraram a selva em busca do ouro verde, principalmente a seringa (o látex), no início do século passado, quando o Brasil ainda era o maior exportador de látex do mundo. Na época, muitos homens e famílias entravam mata adentro, muitas das vezes, às duas da manhã, levando consigo apenas uma lata com farofa de charque. Eles foram expectadores de muitos encontros com um ser mitológico, que a ciência tenta explicar como um ancestral jurássico parente do bicho preguiça de nosso tempo. Seringueiros guardam os dias santos e feriados até hoje, com medo de encontrar tal criatura. A verdade é que narrarei algumas histórias de encontros dos amazônidas com essa criatura:nnEm meados dos anos 60, dois seringueiros estavam acampados em uma região próxima à cidade de Boca do Acre (como é conhecida atualmente), e trabalhavam para um patrão justo que pouco os explorava. Os feriados e dias santos eram respeitados e sempre havia folga nesses dias. Os trabalhadores haviam retornado à cidade para ficarem com suas famílias, apenas dois deles resolveram ficar no barracão com o discurso de que “queriam descansar e não tinham outro lugar para ir”. O certo é que, um dos seringueiros teimou em ir caçar no dia santo. Alertado pelo parceiro de que não era uma boa ideia, este insistiu muito até que não foi vencido pelo cansaço.nnO seringueiro saiu muito cedo, e como de costume, o companheiro o esperava por volta de meio dia. Quando, às três da tarde, o seringueiro decidiu sair atrás de seu companheiro, pois na selva um protege o outro para sobreviver. Após uma hora de caminhada, a surpresa e o terror nos olhos do seringueiro vislumbrava, assustado, uma criatura peluda muito alta, da qual possuía um cheiro muito forte que causava ânsia. A criatura engolia, com prazer, o seu companheiro, soltando um grunhido horripilante – uma mistura de onça e macaco guariba. Por alguns segundos, o seringueiro ficou estagnado, completamente sem ação. Seu único recurso foi subir em uma árvore próxima e ficar imóvel, rezando ali mesmo. O horror durou cerca de 40 minutos. Quando não sentiu mais o cheiro da criatura, o seringueiro correu em direção ao galpão e pegou a canoa e o remo (não sei qual a distância do local até a cidade).nnA surpresa dos companheiros de corte foi imensa quando avistaram o seringueiro chegando às margens da cidadela, este remando exausto e contando tal história maluca. No dia seguinte, uma busca foi organizada no local e nada foi encontrado, a não ser um maço de pelos de cor marrom, vestígios de um cheiro forte e pedaços do corpo de um homem despedaçado. Autoridades locais ligaram a morte à um ataque de animal selvagem – uma onça, das grandes -, só não conseguiram explicar por que a onça não enterrou o corpo para comer mais tarde, porém, alegaram que a suposta onça estava protegendo a cria. Sua mente é livre para acreditar…”.nnEstátua do monstro da Amazônia mostra como seria o aspecto físico da criatura – Foto: The New York TimesnnRelato da Wikipédia – “Caçadores do lago de Badajós, no estado do Amazonas, afirmaram ter atirado em uma fêmea (porque viram algo como seios, mas que estavam cobertos de pelos), que havia atacado um dos caçadores. Porém, mesmo ferida, a criatura atraiu a atenção do macho, através de urros altos. Logo, apareceu o macho de aproximadamente uns 2,5 m de altura, muito forte e peludo, que veio em defesa da fêmea e tentou atacar o grupo de caçadores – que fugiram em uma canoa.nnA criatura não entrou na água para persegui-los e foi embora com a fêmea ferida. Esta história aconteceu em 1967, no município de Tefé. E quem contou esta história foi o senhor José lima que, hoje, mora em Manaus. Ele afirma ser uma testemunha que viu um Mapinguari de perto, e disse que o animal se assemelha em tudo com o pé-grande americano, porém, mais peludo.”nn*Fonte: Assombrado
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