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Mapa da violência pede ação imediata
O Relatório 2023 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na última semana, apresenta um tipo de diagnóstico ampliado do que é a realidade nacional/regional em matéria de violência tendo por base o ano de 2023. Os números do mapa da violência foram expostos e uma série de matérias jornalísticas e artigos circulou logo após a publicação do documento propiciando a divulgação e a disseminação dos dados.
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Entrevistas, podcast e painéis também utilizaram o relatório para debater diferentes aspectos da violência, principalmente a de gênero. Falta saber como as informações do levantamento, até agora classificado com uma das publicações mais responsáveis nesse segmento, serão utilizadas pelas instâncias governamentais para em seus espaços de atuação busquem enfrentar as realidades nas quais as cidades estão inseridas.
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Em grau maior ou menor a constatação é que todas as cidades brasileiras vivem a violência estrutural e esta se arrasta nas outras modalidades. As vítimas, em todas as idades e, na maioria dos registros, negras, mulheres e economicamente vulneráveis, estão na forma de números – e todas com nomes e endereços – denunciam uma condição que o Brasil não pode mais aceitar e naturalizar.
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No Amazonas, terceiro estado do País com maior número de mortes violentas intencionais, e a cidade de Manaus, em particular, faltam respostas e iniciativas de enfrentamento à violência. Os governos são convocados a se manifestar e apresentar um programa com potencial na gradativa resolução dessa epidemia. Não há como negociar com a insegurança pública, fazer de conta que algo está sendo operacionalizado quando efetivamente não está. Mas, o governo pode promover um amplo pacto pela segurança pública, embora a expressão tenha sido desgastada pelo excesso de uso inútil ainda reside nela o espaço de possibilidades reais para movimentar a sociedade e os demais setores em nome de uma causa.
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O dados divulgados em vários estudos mostram como o Amazonas está se tornando uma das referências nacionais da violência (homicídios, estupros de mulheres, espancamentos, racismo…), ataques em série ao meio-ambiente, com grupos de garimpeiros que demonstram ter articulação política forte e apoio econômico, de madeireiros, empresários de pesca, latifundiários, todos em exercício ilegal que produzem medo, emboscadas, terror e mortes. Os meios acolhidos como referenciais para desenvolver o Estado apontam para aumento maior dos casos de violência, daí a necessidade e o dever de agir já.
nFonte: A Críticann
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