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Manaus terá nova fábrica de tampas de alumínio para bebidas
Manaus é o maior pólo de produção de tampas de latas de alumínio para bebidas do mundo, com três fábricas já instaladas na capital e a quarta com previsão de inauguração para 2023. Essas informações foram destacadas pelo presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), Cátilo Cândido, em entrevista exclusiva ao A CRÍTICA nesta última quarta-feira (22).
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Segundo Cátilo, o Brasil possui atualmente 25 fábricas de produção de latas espalhadas pelo país, 19 são voltadas para a produção do corpo das embalagens, e 6 são para a produção das tampas, cujo processo de produção é feito separadamente. A capital amazonense concentra a maior parte da produção de tampas do país, já que as outras fábricas de tampas estão espalhadas em diferentes cidades brasileiras.
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Atualmente, o setor de latas para bebidas gera aproximadamente mil empregos diretos e indiretos, em Manaus.
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O presidente da Abralatas destaca que o setor, apesar de usar muita tecnologia, deve gerar novos empregos para cidade desde a construção da fábrica. A Canpack se junta às três fábricas de latas de alumínio para bebidas – da empresas Ardagh, Ball e Crown Embalagens- já em operação em Manaus.
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“É um setor muito automatizado, voltado para a indústria 4.0, tem muita tecnologia, precisão, é muito robotizado, tem melhores tecnologias do mundo, e essa fábrica também virá assim, com as melhores tecnologias do mundo, tecnologias sustentáveis- isso é importante destacar-. Vem gerar empregos, impostos e confirmar o vocativo que nós estamos trazendo para Manaus como a capital mundial das tampas de alumínio para bebidas”, disse Cátilo.
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Com os projetos de expansão das fábricas já existentes e a inauguração da quarta fábrica, Manaus se firma como a maior fabricante de tampas de latas do mundo. A capital mundial de tampas, como é conhecida no setor de latas de alumínio para bebidas, passará de uma produção anual de 25 bilhões para 37 bilhões de tampas produzidas somente em Manaus, em 2023, o que representa um aumento de 45% de produção em um ano.nn“O setor de latas de alumínio no país vive um momento único. Ele vem crescendo há muitos anos. Se nós analisarmos os últimos dez anos, o crescimento médio é de 8%. Então, há um crescimento constante da latinha, o consumidor está cada vez mais descobrindo a latinha de alumínio. Nós expandimos o portfólio, hoje, a gente detém 13 tamanhos de latas diferentes para adaptar a necessidade do consumidor”, destacou o presidente da Abralatas.
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No Brasil, as vendas do setor de latas para bebidas cresceram 81% na última década, de 2011 a 2020, com uma média de crescimento anual de 8% nos últimos cinco anos. O país é o terceiro maior mercado de latas de alumínio do mundo, com um consumo per capita de 157 unidades por ano, totalizando 33,4 bilhões de latas consumidas em 2021.
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Em agenda em Manaus, Cândido realizou uma série de visitas às fábricas de produção de latas de alumínio da cidade, e destacou o que tem atraído as empresas para a capital amazonense. “Manaus pela facilidade de logística, principalmente para a exportação e também produção interna. Além disso, pelos incentivos, é uma região não só para o nosso setor, mas para diversos outros que dispõe de incentivos fiscais atraentes para instalação de fábricas na região”, destacou.
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Sustentabilidade
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Outro destaque no setor de latas de alumínio para bebidas vai para o índice de reciclagem das embalagens no Brasil, que é um dos maiores do mundo. Mesmo com o com aumento acelerado de vendas no setor, em 2021, quase 99% do total de latas consumidas foram recicladas e voltaram para o mercado em um prazo médio de 60 dias.
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“Nós chamamos a latina de alumínio para bebida como embalagem do futuro por diversos motivos, além de ser mais prática é mais cômoda. A lata comporta todos os tipos de produtos e é mais sustentável. O Brasil tem o título de campeão mundial de reciclagem de latinhas, nosso índice é de 98,4%, em um ciclo muito rápido, a média da reciclagem no Brasil depois que você consome é de 60 dias, ou seja, ela volta a ser lata novamente em 60 dias”, disse o presidente da Abralatas.
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Nenhum país no mundo recicla tanto quanto o Brasil em termos de volume/percentual, segundo destacou Cátilo Cândido. Para uma nova lata, são usados 76 a 80% de sucata junto com o alumínio primário, trazendo grandes benefícios ao meio ambiente. O ciclo pelo qual a latinha passa gera impactos não só ao setor de produção de latas de alumínio, mas também para as cooperativas que realizam a reciclagem desse material, gerando empregos também neste setor.
nCom informações: A Críticann
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