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Libanês suspeito de financiar Hezbollah pediu refúgio no Brasil antes de ser preso, diz PGR

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O libanês Assad Ahmad Barakat, apontado pelos Estados Unidos como financiador do Hezbollah, pediu refúgio no Brasil antes de ser preso.

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No requerimento feito à Polícia Federal em São Paulo ele alega suposta perseguição política pelas autoridades paraguaias.

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A afirmação é da Procuradoria-Geral da República no pedido de prisão preventiva para extradição do estrangeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF) feito pela Justiça paraguaia por falsidade ideológica.

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Barakat foi preso na sexta-feira (21) pela divisão antiterrorismo da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

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De acordo com um primo de Barakat, ele foi preso na delegacia da Polícia Federal, quando providenciava alguns documentos. Hassan Ali Hashi negou que o primo esteja envolvido em qualquer irregularidade.

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Na decisão, do dia 12 de setembro, a procuradora Raquel Dodge destaca que não há nenhum impeditivo para a prisão de Barakat no Brasil.

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Dodge observa ainda que a extradição não poderá ser autorizada antes de analisado o pedido de refúgio pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério das Relações Exteriores.

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A PRG concluiu ainda que Assad Barakat pediu refúgio ao governo brasileiro depois de saber da decretação de prisão pela justiça do Paraguai, no dia 31 de agosto.

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Declaração Falsa

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Assad Barakat é acusado de apresentar declaração de nacionalidade incorreta e de não informar a perda de nacionalidade paraguaia para a renovação do passaporte, o que no país vizinho configura crime de “produção mediata de documentos públicos com conteúdo falso”.

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Ele já havia pedido refúgio no Brasil em 2003, um ano após ter sido preso e extraditado para o Paraguai por envolvimento em delitos relacionados à apologia ao crime, evasão de divisas e falsificação de marcas de produtos.

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Em função da prisão e condenação, em 2007 ele perdeu a nacionalidade paraguaia obtida em 1989.

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O libanês também é investigado nos Estados Unidos e na Argentina.

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A família de Barakat não informou se ele já tem advogado constituído.

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liban*Fonte: G1

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