Em sua terceira luta na maior organização de MMA do mundo, a amazonense Jaqueline Amorim está pronta para enfrentar a […]

Jaqueline Amorim busca primeira finalização no UFC contra a galesa Cory McKenna

Em sua terceira luta na maior organização de MMA do mundo, a amazonense Jaqueline Amorim está pronta para enfrentar a galesa Cory ‘Poppins’ McKenna, neste sábado (16), em combate válido pelo peso-palha (52,1kg), no card preliminar do UFC Vegas 88, que terá como luta principal o encontro de pesos-pesados entre Tai Tuivasa e Marcin Tybura. O card completo tem transmissão exclusiva do UFC Fight Pass a partir das 16h (horário de Manaus).

Com uma vitória e uma derrota dentro do Ultimate, Jaqueline tirou lições de suas duas primeiras apresentações no UFC. A manauara que, em sua estreia na organização, perdeu a invencibilidade no MMA de 6 a 0 para Sam Hughes, em abril de 2023, encontrou a recuperação alguns meses depois ao nocautear Montserrat Ruiz. Ao A Crítica, Jaqueline falou de sua preparação para a luta contra Poppins.

“A gente se preparou muito bem para este desafio. Sabemos que o jogo dela é parecido com o meu, a nossa equipe foi cuidadosa em estudar bem cada detalhe do que ela pode oferecer. Mas eu acredito que o meu grappling vai fazer a diferença, eu e a minha equipe trabalhamos muito bem o wrestling, jiu-jitsu, também estamos pronto para trocar em pé, fizemos um bom trabalho de boxe e isso traz ainda mais confiança de que tudo dará certo”, explicou Jaqueline.

Contra uma adversária que tem base na luta agarrada, conta com um cartel de três vitórias e uma derrota no UFC, mas que não entra no octógono desde dezembro de 2022, quando venceu por decisão unânime Cheyanne Vlismas, Jaqueline analisa que o seu grappling (jogo de chão) é mais eficiente do que da lutadora da Team Alpha Male, mas diz estar pronta caso fator determinante para sair com a vitória seja desenvolvido em pé.

“Estamos preparados. Trabalhamos muitos golpes retos no meu camp, um boxe alinhado com aquilo que posso trazer de melhor para o jogo. Então eu sinto que estou preparada para todos os aspectos do combate, se tiver que trocar, iremos trocar, mas estou confiante para fazer o meu jogo de chão prevalecer”, frisou Amorim.

Antes da chegada ao UFC, Jaqueline era campeã do LFA e nunca havia conhecido o segundo round em seis combates, contando também lutas no Mega Fight Champions e o Mr. Cage. Foram cinco finalizações e um nocaute. Entretanto, a chegada ao UFC lhe trouxe um novo nível de competição que a fez ir ao terceiro round nas duas lutas que teve até o momento dentro do Ultimate.

“Essa luta é muito importante para a minha carreira. Eu sinto que a cada vez que vamos nos apresentando no UFC a carga de responsabilidade sobe, mas vamos ficando mais à vontade dentro do octógono. A ansiedade da primeira luta é diferente do que foi na segunda e que será diferente do que irei sentir para esta terceira”, disse Jaqueline.

Previsão

Faixa preta de jiu-jitsu, com direito a títulos nacionais e internacionais, não é nenhuma surpresa como Jaqueline se ver vencendo neste sábado. Com foco para conseguir sua primeira finalização dentro do UFC, a lutadora de 28 anos da American Top Team acredita que o jogo da adversária favorece o seu, mas prega calma para conseguir o seu objetivo.

“Eu sinto que o jogo que ela traz me favorece muito, pois eu sou um grappling, então estou preparada para isso. Quero muito a minha primeira finalização no UFC, a minha vitória foi por nocaute, então estou em busca disto, meu jogo é para tentar acabar a luta com uma finalização, mas se não for possível, vamos ir atrás do nocaute de novo e vencer como for. Meu plano é manter a calma, controlar as posições e sair com o braço erguido”, analisou Jaqueline.

Futuro

Em território comandado pela temível chinesa Zhang Weili, campeã peso-palha e que defenderá seu cinturão no estrelado card do UFC 300 contra a compatriota Yan Xiaonan, no dia 13 de abril, a amazonense espera até o fim de 2024 e início de 2025 ter a chance de enfrentar uma lutadora ranqueada.

“Meu foco é total na Cory Mckenna. Mas tudo dando certo, eu ainda pretendo fazer mais duas lutas em 2024, eu quero subir cada vez mais, se for possível quero enfrentar uma ranqueada até dezembro, mas caso for necessário que este objetivo seja realizado em 2025, eu estarei me condicionando para chegar mais longe”, concluiu Jaqueline.

Com informações: A Crítica

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