Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal deixou vencer mais de 58 […]

Foto: Fábio Silva

Governo Lula desperdiça mais de 58 Milhões de doses de vacinas

Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal deixou vencer mais de 58 milhões de doses de diferentes vacinas, um aumento de 22% em relação ao desperdício registrado no governo anterior. O prejuízo gerado aos cofres públicos é estimado em quase R$ 2 bilhões.

O impacto do desperdício

O valor perdido poderia ter sido usado para implementar políticas públicas essenciais, como a aquisição de 6 mil ambulâncias ou 101 milhões de canetas de insulina para diabéticos.

As vacinas descartadas não se limitam à COVID-19. Imunizantes contra doenças graves como tétano, coqueluche, febre amarela e meningite, todas com cobertura vacinal abaixo da meta, também estão entre as doses vencidas.

O que diz o governo?

O Ministério da Saúde argumenta que uma parte significativa das vacinas veio do governo Bolsonaro com prazos de validade próximos ao vencimento. Além disso, aponta que a desinformação contribuiu para a baixa adesão às campanhas de vacinação.

Especialistas criticam má gestão

Apesar das justificativas, o volume de vacinas desperdiçadas é o maior registrado desde 2008, durante o segundo mandato de Lula. Especialistas destacam a má gestão dos estoques como o principal motivo para o aumento das perdas.

Cenário de contrastes

O desperdício ocorre mesmo com avanços na cobertura vacinal de algumas doenças. A vacinação contra febre amarela, por exemplo, subiu de 60,6% para 75,4%. Ainda assim, o descarte em larga escala levanta questões sobre a eficiência no planejamento e na execução das políticas de imunização.

O caso expõe a necessidade de melhorias na logística e no uso de recursos públicos para evitar perdas em um setor tão estratégico para a saúde da população.

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