O coordenador financeiro da Associação Movimento de Luta dos Professores de Manaus (Asprom Sindical), Lambert Melo, acusou o Governo do […]
Governo do AM adiará reajuste até ficar proibido pela lei eleitoral, diz sindicato dos professores
O coordenador financeiro da Associação Movimento de Luta dos Professores de Manaus (Asprom Sindical), Lambert Melo, acusou o Governo do Estado de estar adiando, propositalmente, o reajuste salarial reivindicado pela classe até o próximo sábado (7), período que culmina com o fim do prazo para que o governo promova ações que configurem em campanha eleitoral.
Mesmo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) afirmando que o governo fez uma proposta para a categoria, Melo ressaltou que, até o momento, não houve proposta alguma vinda da parte do Executivo Estadual.
Na manhã da última segunda-feira (2), os professores realizaram novamente uma manifestação em frente à sede do governo, na zona oeste da capital amazonense. Ainda conforme Lambert, cerca de mil profissionais da educação estiveram no ato.
Os professores paralisaram as atividades desde 22 de Março e, até então, manifestações diárias aconteceram em todo o estado. A classe está reivindicando reajuste salarial de 35%.
“Infelizmente, o governo continua naquela história de só negociar com o Sinteam e nós já entendemos isso, pois esse sindicato é vendido, faz barganhas para o governo em troca de favores. Se o governo negociar com a Asprom Sindical, ele sabe que não abriremos mãos dos 35%”, ressaltou o coordenador.
Na avaliação de Lambert, o governador pretende estender a decisão até o dia 7 de abril, prazo limite que impossibilita o governo de fazer qualquer ação que configure abuso de poder político e econômico. “Isso já estava claro pra gente desde o início e, infelizmente, o outro sindicato compactua com essa farsa. Ele [Amazonino Mendes] pretende se esconder atrás da legislação eleitoral e depois ficar dizendo na imprensa que não deu o reajuste que nós reivindicamos porque a lei não permitiu”, explicou.
A proposta que o governo apresentou ao Sinteam prevê um reajuste imediato de 4,57% e 10% escalonado, equivalente ao valor de 14,57% até o fim do ano. Com isso, o reajuste escalonado seria realizado parceladamente, com pagamento de 1% ao mês até dezembro.
*Com informações da fonte: Portal D24am