Pelo quinto dia consecutivo, palestinos se reúnem nesta sexta-feira (18), na Faixa de Gaza, para protestar contra a instalação da […]
Faixa de Gaza tem mais um dia de protestos intensos
Pelo quinto dia consecutivo, palestinos se reúnem nesta sexta-feira (18), na Faixa de Gaza, para protestar contra a instalação da Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.nnPelas estimativas não oficiais, mais de 60 pessoas morreram e 2.700 ficaram feridas em meio aos confrontos envolvendo tanques e gás lacrimogêneo, que começaram na última segunda-feira (14).nnA comissão que organizou as manifestações pediu aos moradores de Gaza que saiam no primeiro dia do mês de jejum do Ramadã, sob o slogan “Sexta-feira para os mártires e os feridos”. Militares israelenses, tanques e veículos blindados estão posicionados na região.nnOs protestos foram deflagrados a partir da decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de transferir a embaixada dos Estados Unidos de Tel-Aviv para Jerusalém – cidade disputada por israelenses e palestinos. Em seguida, os governos do Paraguai e da Guatemala tomaram a mesma decisão.nnA iniciativa gera reações da comunidade internacional. O Brasil apelou pelo diálogo e fim dos confrontos.nnReaçõesnnUma equipe da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas foi acionada para investigar supostas violações e abusos, incluindo aqueles que podem equivaler a crimes de guerra, e para identificar os responsáveis.nnNa quinta-feira (17), o presidente da França, Emmanuel Macron, condenou os “atos hediondos” cometidos por Israel. Para o ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al-Maliki, há “um sangrento massacre” na região. Um médico canadense foi baleado nas pernas enquanto tratava dos feridos.nnO presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi autorizou a abertura de passagem na região de Rafah com Gaza por um mês, permitindo que os palestinos cruzem o caminho durante o Ramadã.nnA passagem de Rafah é a única porta de entrada de Gaza para o mundo exterior controlado por Israel. O acordo do Egito com Israel foi firmado há anos.nnPor Agência Brasilnn*Com informações da PressTV, emissora pública de televisão do Irã