O procurador-geral de Justiça em exercício, Ricardo Ribeiro Martins, denunciou, nessa terça-feira (9), quatro envolvidos em esquema comandado pelo ex-governador […]
Ex-procurador de Justiça é denunciado por beneficiar Sérgio Cabral
O procurador-geral de Justiça em exercício, Ricardo Ribeiro Martins, denunciou, nessa terça-feira (9), quatro envolvidos em esquema comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral, dentre eles o ex-procurador-geral de Justiça Cláudio Lopes. Além de Cabral e Lopes, foram denunciados Wilson Carlos, então secretário de Governo, e Sérgio de Castro Oliveira, conhecido como ‘Serjão’.nnOs quatro foram denunciados por formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa e quebra de sigilo funcional, crimes cometidos entre o final de 2008 e dezembro de 2012. O processo encontra-se sob sigilo.nnCláudio Lopes é acusado de recebimento de mesada do grupo do ex-governador Sérgio Cabral, enquanto ocupava o cargo entre 2009 e 2012. As acusações foram feitas em delação de Carlos Miranda, um dos principais operadores do esquema de propinas de Cabral.nnO ex-procurador negou todas as acusações. Cláudio Lopes contestou também a acusação de que teria beneficiado com arquivamentos de processos de comportamento ilegal do ex-governador Sérgio Cabral na contratação do escritório da ex-primeira-dama, a advogada Adriana Ancelmo, e no uso do avião particular do empresário Eike Batista em uma viagem à Bahia.nnCrimesnnA organização criminosa chefiada por Cabral foi responsável pela prática de diversos crimes na execução de obras custeadas com recursos federais captados pelo governo do Rio de Janeiro.nnA denúncia foi oferecida pelo procurador-geral de Justiça em exercício, Ricardo Ribeiro Martins, que assumiu o comando do Ministério Público do Rio no dia 4 de outubro, quando Eduardo Gussem se desincompatibilizou da função, em observância às regras da eleição para a procuradoria-geral de Justiça no biênio 2019/2021.nnNo âmbito da Corregedoria-Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, está em andamento procedimento disciplinar sob sigilo.nn*Fonte: Agência Brasil