O ex-senador e ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), é considerado foragido, conforme informou a Polícia Civil nesta quarta-feira […]

‘Ex-governador de MG, Eduardo Azeredo, é considerado foragido’, diz Polícia Civil

O ex-senador e ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), é considerado foragido, conforme informou a Polícia Civil nesta quarta-feira (23). Um mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nesta terça-feira (22), após desembargadores rejeitarem recurso.nnO advogado Castellar Guimarães Neto não atendeu às ligações da reportagem nesta manhã. O delegado Carlos Capistrano, superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, informou que as negociações para que Azeredo se entregue não avançaram nesta quarta-feira (23) e que os advogados responsáveis pela defesa não atendem mais as ligações da polícia.n

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Nesta manhã, policiais estavam em frente ao prédio onde mora o ex-governador, no bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

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Os cinco desembargadores da 5ª Câmara Criminal rejeitaram, nesta terça-feira (22), o recurso da defesa de Azeredo no processo do mensalão tucano e determinaram a execução imediatada da prisão.

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O ex-governador foi condenado em segunda instância a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no mensalão tucano, em agosto passado. A condenação em primeira instância foi em 2015.

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O mandado de prisão foi expedido ainda nesta terça-feira (22), mas o processamento terminou depois das 18h. Pela lei, nenhum mandado de prisão pode ser cumprido em uma residência entre as 18h e às 6h.

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Desde a expedição do mandado, Azeredo poderia ter se entregado em qualquer delegacia do estado.

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Foragido
Policiais na portaria do prédio do ex-governador Eduardo Azeredo – Foto: Reprodução/TV Globo
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Mensalão tucano

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De acordo com a denúncia, o mensalão tucano teria desviado recursos para a campanha eleitoral de Azeredo, que concorria à reeleição ao governo do estado, em 1998.

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O esquema envolveria a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e teria desviado ao menos R$ 3,5 milhões por meio de supostos patrocínios a três eventos esportivos: o Iron Biker, o Supercross e o Enduro da Independência. Todos os réus negam envolvimento nos crimes.

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Além de Azeredo, o ex-senador Clésio Andrade foi também condenado há 5 anos de prisão por envolvimento no esquema. O político recorreu da decisão. Sua defesa sempre alegou que Clésio é inocente.

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*Informações da fonte: Portal G1

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