Estados Unidos – O governo norte-americano anunciou nesta segunda-feira (22) sanções da Lei Magnitsky contra a advogada Viviane Barci de […]

(Foto: Luis Dantas/Divulgação)

EUA sancionam Alexandre de Moraes, esposa e instituto ligado ao ministro

Estados Unidos – O governo norte-americano anunciou nesta segunda-feira (22) sanções da Lei Magnitsky contra a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e o Instituto Lex, ligado à família do magistrado. As medidas já atingem o próprio Moraes desde 30 de julho e foram publicadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA.

Em publicações republicadas pela embaixada americana no Brasil, integrantes do governo Donald Trump, incluindo o secretário de Estado Marco Rubio e o secretário do Tesouro Scott Bessent, reforçaram o apoio às sanções e criticaram Moraes, acusando-o de campanhas de censura, detenções arbitrárias e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. As sanções preveem bloqueio de contas, bens e interesses nos EUA, além da proibição de entrada no país.

O governo brasileiro manifestou indignação e classificou a ação como agressão, afirmando que o país “não se curvará” e que a medida não beneficiará aqueles envolvidos na tentativa frustrada de golpe de Estado. Alexandre de Moraes também se pronunciou, defendendo sua missão constitucional de julgar com independência e imparcialidade e classificando a sanção como “ilegal e lamentável”, em contraste com a tradição dos EUA de defesa dos direitos fundamentais.

A decisão norte-americana ocorre 11 dias após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe, processo do qual Moraes é relator, e é interpretada como retaliação de Trump ao ministro brasileiro.

(*) Com informações: D24Am

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