Estudo aponta objeto interstelar como possível ameaça alienígena à Terra

Um estudo recente sugere que o objeto interstelar 3I/ATLAS, descoberto em 1º de julho de 2025, pode não ser um simples cometa, mas sim uma tecnologia alienígena potencialmente hostil, capaz de representar perigo à Terra nas próximas semanas ou meses.

Pesquisadores liderados pelo astrônomo Avi Loeb, de Harvard, levantam a hipótese de que o objeto, que viaja a velocidades superiores a 200 000 km/h e mede até 15 milhas de diâmetro, apresenta trajetória e velocidade incomuns — características que poderiam indicar uma origem artificial. Sua rota passa muito próxima de planetas como Marte, Vênus e Júpiter, o que, segundo os cientistas, facilitaria uma missão de espionagem extraterrestre.

O estudo é descrito como um exercício pedagógico e ainda não foi revisado por pares. Os autores deixam claro que acreditam ser mais provável que 3I/ATLAS seja um cometa natural, embora sustente que a hipótese de artefato tecnológico merece atenção científica.

Críticos no meio acadêmico têm sido enfáticos ao rejeitar a teoria alienígena. Astrônomos como Samantha Lawler e Chris Lintott classificam a proposta como infundada e destacam que até o momento todos os indicadores apontam para um comportamento típico de cometa natural.

A ciência agora observa de perto, avaliando possíveis sinais de propulsão não natural, emissões de rádio ou mudanças de trajetória que possam comprovar ou descartar definitivamente a hipótese. Até lá, a possibilidade de que 3I/ATLAS represente uma ameaça real segue em debate.

O que esperar nos próximos meses

• Possível ameaça: se a hipótese alienígena se confirmar, o mundo terá poucas semanas para lidar com uma situação inédita.

• Observação contínua: cientistas intensificarão monitoramento durante a aproximação prevista ao periélio em outubro, quando o objeto ficará invisível por passar atrás do Sol.

• Ceticismo prevalece: a maioria da comunidade científica, até agora, assegura que 3I/ATLAS é um visitante natural e que as especulações são prematuras.

(*) Com informações: Mistérios do Mundo