O primeiro grande protesto contra o governo do novo presidente da Argentina, Javier Milei, teve confrontos entre manifestantes e policiais […]

Foto: Divulgação

Em protesto contra Milei, polícia e manifestantes entram em confronto na Argentina

O primeiro grande protesto contra o governo do novo presidente da Argentina, Javier Milei, teve confrontos entre manifestantes e policiais nesta quarta-feira (20), em Buenos Aires As tensões aumentaram quando os oficiais tentaram levar os manifestantes para a calçada, desobstruindo uma das vias da cidade.

O conflito durou pouco e não há relatos de feridos.

A ação policial aconteceu dias após a administração de Milei anunciar um protocolo antipiquetes e ameaçar cortar os benefícios sociais de manifestantes que bloqueiem vias e pontes durante protestos.

Os movimentos de esquerda se mobilizaram para protestar contra o chamado “Plano Motoserra”, que é um pacote de medidas econômicas audaciosas que visa conter os gastos e melhorar o cenário da economia da Argentina.

A mobilização também homenageia o 22º aniversário de um protesto em 2001 contra o governo do então presidente Fernando de la Rua que deixou dezenas de mortos devido à repressão policial.

Quando os protestos começaram, por volta das 16h, Milei estava na sede da polícia nacional para monitorar a primeira operação antipiquetes. Os oficiais buscavam garantir a circulação do trânsito enquanto os manifestantes se direcionavam para a Praça de Maio, ponto importante da capital argentina.

Policiamento reforçado

Horas antes do início do protesto, o policiamento foi reforçado em diversos pontos de Buenos Aires  e nas entradas da capital, como em estações ferroviárias, por onde chegaram manifestantes de cidades próximas. Com autorização do Ministério da Segurança, os oficiais revistaram passageiros a bordo de transportes coletivos.

As manifestações públicas são atitudes comuns entre a população argentina, principalmente nos últimos anos. Muitas vezes concentradas no centro de Buenos Aires, as revoltas populares servem como uma forma de indicativo ao governo sobre o reflexo dos seus planos na sociedade.

Por Giuliana Viggiano, G1

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