Antônio de Almeida Anaquim, 41, motorista que invadiu uma praia em Copacabana e resultou na morte de um bebê de 8 […]
Copacabana: laudo aponta que motorista não consumiu bebida alcoólica
Antônio de Almeida Anaquim, 41, motorista que invadiu uma praia em Copacabana e resultou na morte de um bebê de 8 meses, não consumiu bebida alcoólica antes de dirigir na noite de quinta-feira (18), é o que aponta o exame feito pela Polícia Civil e divulgado nesta sexta-feira(19).nnnnO laudo diz que Antonio estava desperto e se apresentou calmo para o exame, fornecendo respostas com clareza de raciocínio, pensamento bem articulado e orientação no espaço e no tempo.nnApós o acidente, o motorista foi detido e levado para a 12ª DP (Copacabana), delegacia que abriu inquérito para investigar o caso.nnSegundo a Polícia Civil, a principal hipótese é de que o motorista tenha mesmo sofrido um ataque epilético. Como não fugiu do local do atropelamento, Antonio vai responder em liberdade por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.nnA mulher que acompanhava Antonio no veículo confirmou a versão de que ele desmaiou depois de ter o ataque. Outras testemunhas já foram ouvidas pela Polícia Civil.nnDetram-RJnnDe acordo com informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RJ), o motorista omitiu que tem epilepsia quando tirou carteira de habilitação. Anaquim disse à polícia que teve um ataque epilético ao volante e perdeu o controle do carro.nnSegundo o Detran, pessoas com epilepsia podem ter CNH. No entanto, precisam passar por uma avaliação neurológica antes de tirar o documento, e o exame médico tem validade menor. Os motoristas com epilepsia só podem ter habilitação na categoria B, para carros.nnAinda de acordo com o Detran, Antonio estava com a carteira suspensa desde maio de 2014. No entanto, ele não cumpriu a determinação de devolver o documento e fazer um curso de reciclagem. Por dirigir e continuar a cometer infrações com a CNH suspensa, o órgão instaurou um processo de cassação do documento.nn”Acabaram com a minha vida”nnMaria Louise Araújo Azevedo, mãe da bebê de oito meses, que morreu no atropelamento na Praia de Copacabana, lamentou a morte da filha, na manhã desta sexta-feira (19). Ela foi com a família tentar a liberação do corpo no Instituto Médico-Legal (IML), mas não conseguiu porque a certidão da criança molhou em uma chuva e rasgou. A família terá que tirar um novo documento para fazer a liberação. Além de Maria e da mãe, outras 15 pessoas ficaram feridas.nn”Foi tudo rápido. eu só lembro quando eu estava já no chão. Eu não vi mais nada”, contou Niedja da Silva Araújo.nnEla estava dentro de um carro, sentindo fortes dores. Niedja também foi uma das vítimas do acidente e pediu que o motorista, Antonio de Almeida Anaquim, responda pelo acidente. “A minha Maria, que eu amo tanto, que ele tirou de mim. Acabaram com a minha vida”, disse ela.n
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