No campo de refugiados de Aida, na Cisjordânia, o futebol é mais que um simples jogo. Lá, o esporte é […]

Divulgação/Antifa Hooligans BR

Como o futebol levou brasileiros à região palestina ocupada por Israel

No campo de refugiados de Aida, na Cisjordânia, o futebol é mais que um simples jogo. Lá, o esporte é visto como uma forma de resistência, e a chance de levar ao mundo a voz daqueles que vivem sob tensão constante da ocupação militar de Israel. Realidade vista de perto por dois brasileiros, que estiveram na região recentemente para conhecer o local e o trabalho do Lajee Celtic – um time amador formado por jovens palestinos refugiados.

Violência na Cisjordânia

  • Desde que a guerra entre Israel e Hamas teve início na Faixa de Gaza, a violência na Cisjordânia ocupada aumentou – ainda que a região não seja governada pela organização extremista como o enclave palestino.
  • Segundo dados recentes do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o território ocupado parcialmente por Israel enfrenta diversas restrições, que impedem palestinos de terem acesso a serviços básicos como saúde e educação.
  • No início de junho, o governo israelense anunciou a criação de 22 novos assentamentos de israelenses na Cisjordânia. Eles são considerados ilegais pela maior parte da comunidade internacional.
  • De acordo com a Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), 906 palestinos foram mortos na Cisjordânia ocupada entre 7 de outubro de 2023, e 25 de março de 2025.

A ida dos membros da Torcida Independente do São Paulo à Cisjordânia aconteceu após uma parceria com a Green Brigade (Brigada Verde), torcida escocesa do Celtic que possui um histórico de apoio à Palestina, e ajuda financeiramente o Lajee Celtic.

O intercâmbio faz parte dos esforços da campanha “Show Israel the red card” (Mostre o cartão vermelho para Israel”), lançada em fevereiro pela Green Brigade para pressionar por medidas contra as ações de Israel em territórios palestinos, através do esporte. Além dos brasileiros, estiveram na Cisjordânia membros da organizada Bukaneros, do time espanhol Rayo Vallecano.

(*) Com informações: Metrópoles

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